Um segundo perdido.
Um fugaz momento.
Um bater de asas no ar.
Um olhar fugido
Sem espaço nem tempo.
Um coração a pulsar.
Uma palavra segura.
Um raio de luz
Desenhado numa sala escura.
Uma prisão
E a liberdade.
Um corpo caído na estrada
Sem desejo nem vontade.
Um quase poema.
Uma redação da primeira classe
Escrita sobre o joelho
Num papelinho
Onde coube uma casa, uma árvore…
E um caminho.
Um fim.
E um princípio.
Uma solidão
Entregue à tua distante
Companhia.
Uma noite
Que teima em fazer-se dia
Contra minha triste determinação.
A ausência da tua mão,
E nela as mãos todas. Outras.
Uma linha de vida
E um nó.
Uma alma perdida
Em nefasta nuvem de pó.
jpv
05/12/2014 às 10:52
JP,
Já tinha saudades de versos teus…
E quando é sobre esse teu porto seguro que escreves, é impossível não sentir a emoção em cada palavra.
Gosto de te ler 🙂
Beijinhos!
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05/12/2014 às 10:55
Obrigado, D!
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