
Tu és a cura
Para a minha maleita.
O sol que espreita
Na minha escuridão.
Tu és a mão segura
Na minha indecisão.
Tu és a doçura
No meu desatino.
Eu sou o menino
E tu és a canção.
Tu és a cama
Para o meu cansaço.
A alma em que me espelho
E o corpo em que me satisfaço.
Tu és a gargalhada cristalina
Em meu silêncio acabrunhado.
Tu és a alegria de menina
Nos braços do velho cansado.
Tu és a ideia
Que me desinquieta.
A musa certa
Do incerto poeta.
jpv
04/09/2021 às 20:51
” A musa certa do incerto portable”. Muito profundo!
É sempre uma alegria ler-te.
GostarGostar
04/09/2021 às 20:56
Muito obrigado!!!
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