
De mãos vazias
Para amar-te,
A solidão dos dias
É não poder dar-te
O Olimpo da paixão.
E contudo, em meio
Desta loucura em dor,
Emerge teu sorriso de amor,
E tudo faz sentido de novo.
Vem cheirar-me de mansinho,
Traz-me esse néctar,
Esse cálice de vinho
Que ao vinho faz inveja.
Não sei já quem seja
Ou o que seja.
Sou o homem que tombou
E agora se reergue.
Sou a folha daquela árvore,
O coração que deseja.
E revolteio em suave dança
Desenhando curvas de ilusão,
Sou o homem que acordou,
A folha que toca o chão.
jpv
18/03/2020 às 14:20
Este sim é um poema de esperança no amor! Ainda bem que a reviravolta surgiu! Posso dizer que por duas vezes na minha vida perdi aquele que foi o meu grande amor. O mesmo homem…por duas vezes. Nada pode ser pior… e mesmo assim, perdida nessas memórias, só consigo pensar no que foi bom: as conversas, os sorrisos, as palavras de amor encobertas por uma grande amizade. Se gostava de estar com ele e dizer o quanto o amo? Sim, claro que sim. E no meu peito a esperança é uma luz. Só não sou poeta..
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