
Basta a luz
Cristalina do sol firme.
Basta o azul
Intenso do céu a cegar.
Basta a areia
Desfazendo-se sob os pés.
Basta o mar
Conversando emoções inexplicáveis.
Basta um samba doce
Embalando a alma
E provocando a anca.
Basta o cão
Deitado a meus pés
Aguardando o destino de ambos.
Basta ser intensamente
Igual a mim.
Basta erguer a vontade
E deixar passar a vida.
Basta não indefinir
A coisa clara e definida.
Basta deixar morrer
O que mata a contemplação.
Basta não lutar
Todas as lutas alheias.
Basta não responder
Às motivações fictícias e feias
Que esgotam e desgastam.
Basta…
A simplicidade…
Basta…
jpv
27/04/2018 às 18:03
Gosto do que escreve. Por não viver maldisposta, inexistir em mim o hábito de acreditar no que leio de negativo, nem ter predisposição para destruir, pergunto se me pode responder honesta e francamente á seguinte questão: para si a Chiado Editora é uma Vanity Press ou é mesmo a forma de um novo autor, que tenha talento, chegar ao mercado literário?
GostarGostar