
São tantos e tão intensos,
Os afetos.
E tudo isto é tão pouco.
Queria ver-te viver
Para sempre.
Não és uma pessoa,
Nem humana é tua
Essência.
Tu és a razão de toda a existência.
Tu és o espaço preenchido.
O coração enfunado
De amor.
Tu és o exercício vencido
De suportar qualquer dor.
Não temo a morte,
Venha quando vier,
Seria sempre essa a sorte.
Tenho só pena de deixar-te…
Tenho pena de não poder ouvir-te mais…
Ver-te desenhar a vida
A traços de loucura e coragem,
Desafiar os limites
Na insana voragem
Do horizonte.
Não há palavras
Para o que tenho no peito.
Há só estes versos sem jeito
A rasgarem lágrimas de alegria
E saudade.
Há a imagem de ti
Como um universo sem fim.
Há a minha vida
Nas tuas mãos…
Para além de mim.
jpv
21/03/2016 às 15:04
Muito bom. Muito bonito. De tudo o que tenho lido, achei este especial e carregado de afecto.
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21/03/2016 às 15:27
Muito obrigado! Está sim… bem observado… não vejo estas beldades desde julho de 2015… o barbas é o meu céu!
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21/03/2016 às 13:15
Parabéns a um Paizão poeta!
Abraço.
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21/03/2016 às 14:52
Obrigado, minha querida amiga!
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