Essa pose serena,
Essa magia encantada,
Essa intenção não revelada
Por essa boca pequena.
Mas o olhar… o olhar, meu Deus, como te trai!
Olhas-me como quem despe o pudor.
Não. Não é amor,
É esse desejo, essa luxúria dos corpos suados,
Olhas-me, e a minha roupa cai
No chão do teu quarto.
E fazes, em gestos suaves e delicados,
A via sacra do meu corpo oferecido.
E antes mesmo de tocar-te,
Antes de me percorreres com o fogo da excitação,
Sou já um homem vencido.
jpv
14/02/2016 às 02:11
Lindo!
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14/02/2016 às 11:37
Muito obrigado por seu comentário.
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