Um Átomo de Esperança
Tudo é desencanto.
Tudo morre e fenece.
Tudo se perde
Por entre as palavras de uma prece.
Nada do que deixou de ser
Será alguma vez.
Mesmo quando se tira o luto,
Permanece a viuvez.
Tudo se esvai.
Tudo escapa às mãos
Por entre os dedos.
Jazem frios e podres
Os espíritos mais ledos.
As palavras persistem
Resistem ao tempo e à sorte.
Mas, como tudo o resto,
Adormecem nos braços da morte.
Resta uma ténue luz.
Um átomo de esperança
Na curva de um corpo que seduz,
Numa mão…
Que outra mão alcança.
A luz que resgata a Humanidade
Quando ganha força e folgor
Liberta para a eternidade
Quem persegue um grande amor!
jpv

13/05/2014 às 15:19
É de uma doçura tão alentadora este seu poema… a palavra a enganar a morte, a adormecer em seus braços como se fosse rendição; a paixão e o amor a abrir caminho pra esperança… aahhhh e a mão estendida a me tirar pra esta dança…
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13/05/2014 às 19:48
Ainda bem que gostou. Amo esse bailado entre a perdição e a eternidade do Amor!
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12/05/2014 às 15:00
Muito belo!
Gostei de conhecer seu espaço, JP.
Bjs… MP 😉
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12/05/2014 às 15:11
Muito obrigado, Meri! Volte sempre, sua presença nos alegra! jpv
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12/05/2014 às 08:29
Parecia ser um lamento, mas afinal é um grito de esperança…
Adorei, JP!
Beijinhos!
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12/05/2014 às 08:32
Onde reside a única luz… a única esperança! jpv
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11/05/2014 às 23:07
plim …
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12/05/2014 às 08:32
…Fez a fada! Olá! Bem-vinda! Gosta da nova casinha?
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12/05/2014 às 23:13
é azul!…como os olhos do rapaz!
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12/05/2014 às 23:18
Sempre gostei de azul… à exceção do SLB sobre o relvado! Aí… só a cor das papoilas saltitantes faz sentido! jpv
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