
Sensual Idade
Tu, onda bramindo no mar do meu peito,
Tu, encapelada pelo desejo eleito,
Tu, de olhar errante e alma perdida…
Tu…
Estás sempre na minha vida!
Às vezes memória distante,
Às vezes gaivota suave deslizando no céu,
Às vezes mar bravio,
Às vezes sedução,
Às vezes paixão,
Às vezes amizade,
Às vezes cumplicidade,
Às vezes entrega,
E às vezes zanga,
Sempre e só, o teu amor,
Sem ordem nem regra.
O tempo passou.
Os dias, os meses, os anos…
Ficou só a linha sensual do teu corpo
Desenhando enganos
No meu desejo.
Um afago,
Uma carícia,
Um beijo…
Os teus olhos nos meus,
O meu corpo no teu,
Em posse ritmada
De fantasia e verdade.
Eu e tu,
Vivendo a sensual idade!
jpv
22/03/2012 às 15:07
Muito Obrigado pela simpatia das vossas palavras. O livro virá a seu tempo… as editoras apostam pouco em escritores sem mercado, sejam bons ou não. Acho que terei de construir o meu próprio mercado. Pelos vistos,público já vou tendo. Até ao próximo…
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22/03/2012 às 11:59
Mais um belo poema a juntar a muitos outros.
Quando chega o tão desejado livro às nossas mãos?
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22/03/2012 às 11:41
Se o amor e a paixão não têm idade, a capacidade de o contar desta singela e, contudo, pungente forma só vem com a maturidade.
Muito belo. Obrigada pela viagem.
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21/03/2012 às 21:43
Toda a idade tem a sua sensualidade e, com o passar dos anos vamos descobrindo a importância de viver cada momento como sendo único. Desde a descoberta ao conhecimento do outro e de nós mesmos numa experiência que pode ser curta ou durar toda uma vida.
Tenho saudades deste poeta.
Bjs. Fernanda
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