
Já não amanheces comigo, meu amor.
Pela madrugada, ouves um clamor
De fadas e querubins,
De criaturas da floresta e princesas.
Um pedido de ajuda e resgate
De todas as crianças desamparadas e indefesas
Que o Universo pariu.
E lá vais tu,
Enfrentando o calor e o frio
Das almas desertas,
Socorrer as pobres crianças
E revelar os tesouros e as descobertas
De mil segredos por desvendar.
Nunca amanheceste comigo.
As tuas manhãs são dedicadas a salvar
Todas as crianças em perigo.
jpv