Sem erros
Nem prisioneiros.
Sem promessas
Nem esperança.
Sem o olhar limpo
Dos momentos primeiros,
Nem a poeira
Que nasce na dança.
Só o peito cheio
E um coração a bater,
Cresce um homem sem freio
Até ao dia de morrer.
Aspergidas, foram já,
As cinzas aladas.
Tantas são as ilusões
Para tão breves jornadas.
jpv
