
A ausência da palavra.
A dor do silêncio.
O inequívoco rumo
Da flecha.
Uma alma vergada
Ao sofrimento
Num corpo só
E exilado de ti.
Um grito, primeiro.
Depois, um lamento,
Um debater-me com o inexplicável.
E por fim o choro.
Caminho cego
E prometo voltar a ver,
Mas nada já me resta
Na vida
Melhor que morrer.
jpv