
Um espetáculo de luz,
Uma emoção que conduz.
Uma ave que corta o ar.
E o mar!
Uma brisa suave,
Uma suave aragem.
Uma casinha na encosta
A desenhar a paisagem.
O poderoso Índico ao pés,
Uma baleia imensa a emergir,
E no centro do que és,
Um frémito mudo de sentir.
Uma glória e uma esperança.
Um olhar que não cansa.
Toma-te a paz dos tempos
De frente para o mar
Que ruge e dança.
És maior que o Mundo
À proa dos sentimentos.
Enfrentas chuvas e ventos
E sentes a alma saciada.
Aqui,
Comandas o mar e a vida
Debruçado n’amurada.
Ó Tempo infinito!
Ó Senhor do Universo!
Tirai-me do peito este grito
Que não cabe em tão singelo verso.
jpv