Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Resultados da Sondagem sobre "A Paixão de Madalena"

E pronto, terminou a sondagem sobre a “Paixão de Madalena”.

E o que nos diz?

Em primeiro lugar, que muito poucas pessoas responderam à sondagem. Efetivamente, os dados do Blogger revelam que os capítulos deste romance são muito lidos e em consonância com isto está o facto de muitos leitores remeterem e-mails a perguntar “pelo próximo capítulo”. Em segundo lugar, que, os que responderam, deram respostas  que são, para nós, muito gratificantes e motivadoras.

Este romance não será consensual, será sempre surpreendente e revelará algo que já tínhamos desenvolvido, a espaços, no romance “De Negro Vestida”, uma escrita com um ritmo trepidante, uma personagem central sempre capaz de mais e de desenvolver facetas diferentes e personagens que a rodeiam marcadas por percursos notáveis, seja pela positiva, seja pela negativa. Sendo que pensamos não haver negativa. Há só pessoas. Podemos estar enganados, mas acreditamos que este romance ainda vai provocar reflexões de índole ética e moral porque desafiará os parâmetros de ambos os valores.

Pessoalmente, estamos a adorar escrevê-lo. E, uma vez feita a investigação, estamos a demorar o tempo necessário para que o texto assente e se defina. É, por assim dizer, um prazer trabalhado.

Obrigado aos leitores e amigos que votaram. Até ao próximo capítulo que está para breve.
jpv
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Resultados da Sondagem

Pergunta:
Para sabermos a sua opinião acerca da história que temos vindo a publicar, “A Paixão de Madalena”, diga-nos o que pensa dela sendo que pode escolher diversas opções como resposta.

Respostas:
Gosto, porque está bem contada.
  5 (55%)
 
Não gosto, porque é demasiado descritiva
  0 (0%)
Gosto, por causa do ritmo da narrativa.
  6 (66%)
 
Não gosto, por ser superficial.
  0 (0%)
Gosto, por ser realista.
  6 (66%)
 
Não gosto, por ser demasiado fantasiosa.
  0 (0%)
Não gosto nada.
  0 (0%)
Não gosto.
  0 (0%)
Gosto.
  0 (0%)
Gosto muito.
  8 (88%)
 
Não leio.
  0 (0%)
O que é isso?
  0 (0%)


1 Comentário

Um singela sondagem

Querida mana,
terminou a sondagem que coloquei no nosso blogue há quatro dias atrás. Só catorze bravos e destemidos das muitas dezenas de leitores que por aqui passaram resolveram contribuir. A amostra é, portanto, pouco significativa.
E daí não retirarei conclusões para não cair no mesmo pecadilho das empresas de sondagens: estar sempre a passar ao lado!
Mesmo assim, arrisco uma ideia. A sondagem deu-me que pensar na medida em que 13 dos 14, ou seja, a esmagadora maioria, entende que as crianças passam demasiado tempo na escola. Até aqui, concordemos, ou não, a conclusão é lícita. Ela levanta, contudo, outras reflexões, mais inquietantes, talvez.

Deixo algumas, assim ao jeito de quem lança achas para a fogueira:

a) Entendemos que as crianças passam demasiado tempo na escola e que fazemos para que a situação mude? Por exemplo, que fazemos para estarmos mais tempo com elas?

b) A Escola é um lugar para aprender ou para estar?

c) Estamos convertidos em pais que “arrumam” as crianças na escola? Quem nos força a isso?

Eu não sei se tu ou as pessoas que lêem este blogue (devem ser umas três!) querem comentar estas apreensões mas, por acaso, gostava de “ouvir-vos”. Como já repararam não tenho paciência para tratar o assunto com meias palavras. Penso, até, que as meias palavras ajudam pouco. Assumamos que existe um problema e tratemo-lo com frontalidade.

Eu cá vou recordar para sempre o tempo em que ia à escola feliz e dela feliz vinha para ir ainda mais feliz às minhas aventuras e conquistas pela eternidade das tardes adentro. Havia um tempo miraculoso em que eu podia pecar, cruzar a linha das permissões porque a guarda da vigilância estava baixada. Talvez os nossos pais fizessem mais com menos. Talvez um telemóvel a tocar de 5 em 5 minutos a perguntar, na preocupaçao legítima, de quem educa “Onde estás?”, “Como estás?”, talvez sabermos sempre tudo dos nossos educandos não seja o melhor caminho. Sabes mana, eu acredito que é preciso comunicar muito com os jovens mas também considero que isso anda a ser confundido com estar em permanente contacto vigilante com eles. Uma boa conversa de quando em vez pode substituir, com competência, milhares de chamadas. De resto, quem quer saber tudo? Eu penso mesmo, à medida que vejo o meu filho crescer, que há coisas que nós, pais, não queremos saber!!!

Beijo,
mano.