Category Archives: Revista
Virgem, na Praia
Colar Cartazes
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Baú das Memórias – ORION Nº3
Este viria a ser o último número da revista e trazia significativas diferenças em relação aos dois primeiros. Toda a conceção tinha o mesmo aspeto artesanal, mas, na verdade, o processo foi mais elaborado.
Na capa, a expressão “Revista de Poesia” foi substituída por “Revista de Criação Literária” por via da profusão de textos em prosa. No interior, surgiam, pela primeira vez, ilustrações junto aos textos. A revista foi impressa nos Serviços Regionais de Coimbra do Instituto da Juventude e, por essa razão, no verso foi impresso o logotipo daquela instituição bem como o preço de capa que os autores estabeleceram: 150 escudos. Não sei se alguma vez se produziu algum dinheiro com a sua venda. Todo o processo era agora gerido por Graça Nunes.
O elenco de autores deste número foi:
Há três horas
– Algum tempo mais tarde –
Há três vidas
Baú das Memórias – ORION Nº2
Uma das autoras, Graça Nunes gosta do projeto, agarra nele e dá-lhe nova vida. A publicação foi sujeita, de novo a venda antecipada de exemplares, mesmo antes da sua impressão. Uma vez concluída a edição foram distribuídos os exemplares por quem havia comprado.
Os autores foram:
Este número era menos volumoso e continha textos em prosa. Este facto viria a mudar a designação da revista, mas isso deixo para o próximo Baú de Memórias. Por agora destaco um texto do nº2, da autoria de José Fernando.
Baú das Memórias – ORION Nº1
Lembro-me que tivemos a ideia no início do ano, escrevemos um texto de apresentação que líamos às pessoas a quem pedíamos que pagassem um número da revista caso reuníssemos toda a verba para a publicação. Se não juntássemos o dinheiro todo devolveríamos a contribuição de cada um.
Felizmente foi possível fazer a publicação e, com inexperiência, com textos muito incipientes, mas cheios de fé nas nossas capacidades, publicámos as nossas poesias pela primeira vez em livro. Foi uma verdadeira aventura.
Os primeiros autores da ORION foram:
Venho saudar os jovens autores de então. Venho saudar o espírito empreendedor. Venho saudar a poesia. E, claro, venho saudar todos os leitores do mundo.
De todos os textos, escolhi um para vos mostrar. Não é meu. É da São Saúde. Achei-o tão bonito e tão bem feito que o decorei para sempre e quando reencontrei a autora, 20 anos depois, recitei-lho!
Um dia destes, falo-vos dos outros números. Houve três!






