Nota: a foto tua que acompanha este texto é, propositadamente, a mais recente que tenho.
incentivado por alguns amigos, de que destaco a Teresa, decidi republicar aqui todos os mails que te tinha escrito, enviado e publicado no “O Entroncamento”. Cumpri essa função e ainda se acrescentaram dois ou três originais. Ontem, a tarefa chegou ao fim e pensei seriamente se valeria a pena continuar. Se haveria temas. Se seria um projecto que me entusiasmasse. A verdade é que há poucas coisas que me entusiasmem mais do que escrever-te. A verdade é que haverá temas enquanto houver vida. A verdade é que a questão foi sempre falsa porque nunca quis fechar este blogue. De certa forma, não é ele que vive de mim, sou eu que vivo dele!
Não me comprometo com nenhuma periodicidade. Não me comprometo com nenhuma temática. Comprometo-me, só, a partilhar contigo, à medida que a vida for pedindo, as minhas memórias, as minhas reflexões, as críticas, os elogios… tudo o que vida me suscitar e eu considerar que valha o esforço de alinhavar umas quantas carreirinhas de palavras.
Tudo isto vive de um paradoxo: ser profundamente autobiográfico e, por isso, pessoal e, simultaneamente, ser público.
Se quiseres, posto em linguagem de manos, quero que a minha escrita envelheça contigo. Mereces isso e tudo o resto…
Farei uma inovação: vou colocar aqui ao lado um dispositivo onde os leitores deste cantinho (que estão a aumentar!!!) possam sugerir temas de escrita…
Hoje, quis só marcar o dia em que começamos a escrever a escrita do presente. Não são já republicações contextualizadas: são a vida ou… a baba dela.
Beijo amigo,
Mano.