
Tu não sabes,
Não poderias saber,
O quanto
Eu te amo.
Para além das outras coisas,
E aquém delas,
Hás tu.
Tu, só tu mesmo,
Sem modas,
Nem teorias,
Nem religiões,
Nem políticas,
Só mesmo tu.
És a esperança
Pela qual eu morro,
E prazer que não me
Deixa viver…
Não te desabitues
De mim.
Eu não sou assim.
Os meus hábitos
São como rochas
Que de fixam,
E dão paz.
Que não seja
A paz dos vencidos.
Amo-te.
E este amor
Não tem fronteiras,
Nem barreiras,
Nem se vive em nuvens
Com berloques de arlequim.
Este amor
É assim,
Como todas as coisas
Que nascem
Sem saber como.
jpv