


O fins de semana são o que são. Dias diferentes que, com o passar dos tempos, ficam tão iguais como os outros todos. Há uma mesmidade que se plasma de fim de semana em fim de semana. Como se todos fossem iguais… Uns, é bom que o sejam, marcam a estabilidade dos dias, que há coisas seguras. Outros, ficarão para sempre guardados na nossa memória, precisamente, porque foram diferentes.
Ora, este fim de semana aconteceram coisas inusitadas. A Belinha viajou sozinha para Coimbra. Foi ter a Ângela, passou o fim de semana e voltou de novo sozinha. Que fizemos nós para que acontecesse este milagre?
Outra coisa, foi a visita inusitada e surpreendente do Santiago. Um ser humano, também meu aluno, com um caráter ímpar, minucioso, a quem seria possível ensinar qualquer coisa. Um amigo e uma presença sempre agradável de ter por perto.
E, se talvez pudesse classificar este fim de semana como normal, não seria justo porque houve coisas que o tornaram especial.
jpv