Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Feliz Natal

Um Feliz Natal, para todos os familiares e amigos.


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Natal cá por Casa

A mim, no que ao Natal diz respeito, prefiro pensar que é uma época em que alguns homens optam por uma certa harmonia, por um olhar o outro mais complacente, e por uma paz, ainda que mínima, mas que encha os corações de alegria.


Quanto ao demais, dou razão a quem quer ter razão. Não considero o Natal uma época para ter razões. Exatamente o contrário. É a altura em que os Homens se despem das razões que têm, apodera-se deles uma humildade especial vinda sabe-se de lá donde, que transforma um pouco os ambientes.
Depois o que se celebra é simbólico, o seu valor é simbólico, e as consequências mostram-nos o melhor que o Homem tem.

jpv


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Armindo Bernardo

Estão sem ti…

São sem ti…

Esta esperança de viver contigo.

De que tudo seria fácil.

Um dia, e pronto,

Lá nos juntávamos,

Aos abraços,

E havia uma lágrima impertinente.

E a felicidade de amar-te de novo,

Como se fosse sempre a primeira vez.

Nunca deixarei de amar-te

Cada vez que toco o teu nome

A minha pele esvai-se

Em lágrimas de desespero,

De ausência,

Da tua ausência.

No tempo em que gritava

Brother from another Mother

Não sabia o que isso queria dizer.

Vim aprendê-lo à força.

Se é que pode haver

Força nestas coisas de amar.

Ficaste num terreno,

Num chão fértil,

E eu vim para outro.

As pátrias não nos definem,

São só as circunstâncias

De um tão grande amor,

As coisas que o rodeiam…

Esse amor…

Quando vim a conhecer Moçambique,

Já te conhecia a ti.

Foi rápida, essa passagem,

De amigo a algo mais.

E algo mais ficaste.

É estranho, como não temeste

O AVC por mim.

Não digo que não te tenhas preocupado,

Não é isso,

É um saber o destino

Como uma prestidigitação.

Sabes… não tenho saudades

Nenhumas da escola.

É um local de trabalho

Como há tantos…

Sinto saudades de ti…

Desses tempos

Que vivíamos tudo

Como se fosse para ontem.

Lembras-te como fazíamos

Passeios pelo telhado?

Quantos problemas se resolviam..

Sem sequer irmos

Dentro da escola.

E um almoço na Costa do Sol…

No fundo, já sabíamos o futuro…

Quem ficava, quem saía,

As vidas, tuas e minha,

Na palma da mão.

Já sabíamos

Onde chegaríamos…

Tu aí,

Eu aqui,

E toda a Humanidade,

A juntarmo-nos…

A separar-nos…

Esqueci tudo isso…

Tu é que não!

jpv


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O Natal na BECRE

Na BECRE, o Natal veio singelo,  mas é da mesma singeleza e simplicidade com que se tratam as coisas grandes.