A nova escola não deixa de apresentar surpresas das boas. Até parece que os conflitos e as defesas de um argumento melhor ficaram lá fora. Pelo menos, para mim ficaram. Mas, em todo o caso, não é uma escola conflituosa. Isso respira-se.
Hoje quando cheguei, deparei-me com três visitas inesperadas.
Uma mulher belíssima que veio à escola para tomar o pequeno-almoço. Natália Capa, de seu nome, tem muitos quilómetros desta coisa a que chamamos pedagogia. Chegou a dar dactilografia no tempo em que se vivia disso. Trato fácil, acentuado pela idade que nos traz um posto. O de dizermos e fazermos o que bem queremos. Quem olhe para Natália, não diz que a escola a tratou mal.

Ainda, estava a tirar partido da presença agradável de Natália, quando conheci Fabrício Cordeiro. Hoje é o dia Internacional da Música, e, homenagem singela, mas significativa, trouxe-se à escola um compositor e intérprete de piano para tocar e espicaçar os miúdos a tocar também. A música é natural, sai-lhe das mãos com a nitidez com que queremos e a harmonia casa muito bem com os nossos ouvidos.

E, a terceira, mas não menos importante, chama-se Joana Antunes. Lá começou a medo, não queria tocar por não saber, se a música se lhe entretinha nos dedos vagarosa, a voz sobressaia nas agudas e nas graves como se tivesse o mundo na mão. E tinha.

Eu, que estava com a Rosa e o António, lá fui dizendo que esta era uma escola muito agradável. Um deles disse-me, Tu estás é muito feliz aqui!
jpv
In Agrupamento de Escolas Domingues Sequeira.