
No sorriso de ontem
Como no de hoje,
Cintilam vaga-lumes
Quando os outros dormem.
Nas mãos de outrora
Como nas de hoje,
O gesto é fugaz
E executado com limpidez.
Naqueles olhares de ontem
Como nos de agora
O brilho é constante,
O sorriso de criança
Traz junto a promessa de amor.
Tudo em ti é duplo,
Cheira ao que passou
E antecipa o que falta vir.
jpv