
Eis-me no lixo,
Sem que fizesse nada,
Sem que soubesse nada,
Tudo é uma rola estéril,
Tudo é um nada.
E mesmo assim,
Donde que arranjei,
Arranjei…
À escuma amarga,
E doce.
Venci, lá de baixo,
Vi teu asno,
E as tuas tripas,
Mas ainda és minha,
Ó vida.
jpv