Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Rumores de Tinta 04 – Roskopf não é Roscofe

Rumores de Fim de Semana trazem hoje uma curiosidade sobre o significado da palavra roscofe e essa curiosidade vem com uma surpresa…


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“Rumores de Tinta 03 – A Voz e o Silêncio”

Rumores de fim de semana são episódios mais informais com curiosidades acerca da nossa deliciosa humanidade. Hoje, um apontamento sobre a Voz e o Silêncio.


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Rumores de Tinta 02 – Cereais e Maternidade

O episódio número 2 de Rumores Tinta foca-se no mito de Ceres e na reflexão menos comum que pode inspirar: a da maternidade. Não esquece a incontornável explicação da sucessão das estações do ano.


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Génese

Não é a palavra sentida.
Não é sentida.
Não é palavra.
É um rumor de existência,
Uma coisa que cresce e lavra
No peito do homem morto.
Não é religião, nem teoria, nem ciência.
Não é progresso,
Nem decadência.
Um pulsar.
Um pressentimento.
Uma coisa fechada.
Outra coisa lá dentro.
E cresce.
Não é o corpo que nasce,
Não é o homem que fenece.
Imagem sem sentido,
Explode e aparece.
Génese da coisa que não finda.
Não se vê.
E porque não se vê,
Sabe-se que é linda.
Precisão do impreciso,
Juiz sem juízo
E louco sem loucura.
Vazio.
Doce deleite
E penosa tortura.
Ideia.
Carreira.
Correria.
Luz na noite.
Sombra do dia.
Planície a percorrer
E precipício.
Coisa do fim.
Impulso do início.

jpv


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Rumores de Tinta 01- A Culpa é das Mulheres?

O primeiro episódio de Rumores de Tinta revisita o mito de Prometeu, a criação da Humanidade e curiosas analogias com outros textos. Pelo meio, o intrigante papel da Mulher nesta trama!


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Rumores de Tinta – O Início

João Paulo Videira apresenta “Rumores de Tinta”. Histórias, reflexões, teorias, pormenores, curiosidades, religião, política, ciência, coerências e incoerências… uns minutos daquele não sei o quê que nos põe a pensar na vida só porque sim…

Iniciamos hoje a rubrica “Rumores de Tinta” no Youtube.
Se gostarem, divulguem, subscrevam, ativem as notificações, deixem um comentário…

Sempre gostei de histórias…

Hoje fico só pela apresentação… pela provocação…


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Eternidade

Composição fotográfica por jpvideira

Meu jardim,
Minha flor,
Meu paraíso.
Minha fonte de amor,
Minha falta de juízo.

Minha virtude,
Meu vício,
Minha plenitude,
Meu precipício.
Tu és meu pecado,
Minha deusa sem idade.
Minha fortuna, meu fado,
Minha eternidade.

jpv


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Mudamos ou Acomodamos?

Há tantos aspetos com que me identifico. Na verdade, quase todos.
Já propus tantas destas coisas em tantas instâncias diferentes. Quase sempre me dizem que ainda não é o tempo. Que ainda não estão reunidas as condições. Andamos a adiar o inadiável. Andamos a destruir gerações de criatividade e curiosidade.

Quão precisa está esta análise. Quão certeira!

Infelizmente, Ken Robinson deixou-nos em agosto de 2020. Vai fazer muita falta ao pensamento ocidental, e não só, sobre Educação.

Era de uma lucidez ímpar e de uma inteligência e sensibilidade inigualáveis.

E, ainda por cima, tinha o dom de dizer tudo de forma desassombrada e simples.

Vejam este vídeo. Não vão perder o tempo.


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Dia da Mulher Moçambicana

Mulher Moçambicana, Mulher de Moçambique, Mulher em Moçambique, Mulher moldada por Moçambique.

Como agem, como reagem, como se submetem, como submetem, como dão, como exigem, como pedem, como querem, como aceitam, como rejeitam, como estão, como obrigam a estar, como resistem, como sofrem, como riem, como choram, como amamentam, como maternizam, como eternizam, como maridam, como namoram, como iludem, como se desiludem, como acariciam, como amam… únicas… como as outras todas e como só cada uma é capaz.

Ámen!

jpv


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Últimas Palavras

Últimas palavras naquele recurso que usámos tantas vezes para falar um com o outro. Trocámos outras. No próprio dia em que partiste. Nesse dia, horas antes da tragédia, comentaste fotos minhas no Facebook. Com humor. Com carinho. Com amor.

Nunca ninguém me amou como tu, mãezinha. Nunca ninguém me amará como tu, mãezinha.

E é por isso que estou só e desamparado. É por isso que vivo esta imensa e eterna solidão. É por isso que todos os sentimentos me abandonam. É por isso que trago os braços caídos. É por isso, porque me deixaste só, que não vejo como continue esta caminhada. É tanta a dor. E fazes-me tanta falta.

Como tu e como o pai não há mais ninguém. A Humanidade está pútrida e fétida. Não vinga um só valor. A única coisa que medra nesta terra, mãezinha, é a ignorância e a fraqueza de caráter.

Como sinto a falta do teu abraço. Como sinto a falta do calor do teu corpo. Do teu sorriso. Da tua voz. Da tua mão penteando-me o cabelo. E como tudo isso está irremediavelmente perdido. Se pudesse trazer-te de volta, a ti e ao papá, anichava-me entre vós e morria de mansinho no conforto do vosso aconchego.

jpv