
Não há mais tempo.
Não há tempo
Nem para não haver tempo.
Nada mais restará
Após a hora
E o prazo marcado.
Um homem vive hoje e agora
O tempo condenado.
Para cada regra,
Uma rutura,
Para cada tempo,
Um tempo de atraso.
Para cada hóstia sagrada
Uma mão impura.
Mas há essa linha
Onde nasce toda a força ausente,
Enganoso destino,
Certa e verdadeira fonte.
Aí descansam os olhos do menino…
Distante e atrasado horizonte.
jpv
29/07/2020 às 11:31
Mais um belo poema. Forte e intenso. Obrigada pela partilha
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29/07/2020 às 12:32
Obrigado pelo seu comentário!
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