Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."

Fado-Marrabenta

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Não cabe já nada
Neste abraço.
Sucumbimos à negação
E ao cansaço.
E ao medo.
No universo infinito
Das palavras apaixonadas,
Calaram-se verbos
Voluptuosos e promissores
De intenções arrebatadas.
Fechou-se o sorriso,
Perdeu-se o timbre
Da voz que prometia.
entre ti e mim,
Há, agora,
Um fogo sem fantasia.
Uma aurora pálida
E cinzenta.
Morreu a marrabenta.
Sobrou, só,
Um fado melancólico e triste.
Onde antes floriu tudo,
Já nada existe.

jpv

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Autor: mailsparaaminhairma

Desenho ilusões com palavras. Sinto com palavras. Expresso com palavras. Escrevo. Sempre. O resto, ou é amor, ou é a vida a consumir-me! Há tão poucas coisas que valem a pena um momento de vida. Há tão poucas coisas por que morrer. Algumas pessoas. Outras tantas paixões. Umas quantas ilusões. E a escrita. Sempre as palavras... jpvideira https://mailsparaaminhairma.wordpress.com

Este é um blogue de fruição do texto. De partilha. De crítica construtiva. Nessa linha tudo será aceite. A má disposição e a predisposição para destruir, por favor, deixe do lado de fora da porta.