Sem erros Nem prisioneiros. Sem promessas Nem esperança. Sem o olhar limpo Dos momentos primeiros, Nem a poeira Que nasce na dança. Só o peito cheio E um coração a bater, Cresce um homem sem freio Até ao dia de morrer. Aspergidas, foram já, As cinzas aladas. Tantas são as ilusões Para tão breves jornadas.
Magoaram-me os beijos Que me prometeste E não me vieste dar. E magoaram-me, Mais do que quaisquer outros, Os beijos despudorados e loucos Que entregaste em meus lábios. Foram certos e sábios Os dias em que fugiste de mim. E foram mais sábios, ainda, E ainda mais certeiros Os dias inteiros Que passaste no meu colo Ouvindo-me ler um poema Inacabado e imperfeito Como a nossa história de amor. Sem princípio, Sem fim, Sem jeito. Não tem espaço, Não tem tempo, E não tem conceito Um amor assim, Que se nega ao fim E não se lembra, já, Do princípio. Vive do instante, Da ânsia, Da errância De tuas mãos em meu corpo, Que perde o chão e o sopro Quando te anuncias e sorris Como se não tivesse acontecido nada.
Minha vida É uma estrada sinuosa E perdida no deserto. Meu oásis, Minha água, E meu Norte, Seria ter-te por perto.
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