Eu sou do universo perecível
Das pessoas que caminham,
Que suam,
Que têm dores
E imperfeições.
E tu deslizas
Uma elegância
Diáfana
E imperturbável.
O mais real em ti,
Não vale a pena duvidar,
É esse aroma adocicado
Que denuncia a tua presença,
Ao passar.
Não tenho como desejar-te,
Nem como satisfazer
Meu atormentado coração de menino.
Pode ser fatal, a um humano,
A contemplação do divino.
jpv
