Muito mais fantástico do que o Jasus assinar pelo Sportem, muito mais interessante do queo Vitória assinar pelo Glorioso, é a grande notícia editorial do ano: João Paulo Videira e Chiado Editora renovam contrato e desta vez vão estar juntos numa dobradinha… é verdade, a maior editora portuguesa e o autor têm uma dupla novidade editorial a anunciar em breve.
Em breve estaremos em condições de vos apresentar em pormenor a dupla publicação que se aproxima.
Para já, as fotos da sequência: 1) “Vamos a isto! 2) “Já ’tá!” 3) “Ó aqui tão lindo!” Momentos gentilmente captados pelo companheiro de aventura africana, Armindo Bernardo.
Quando me tocaste
Assim, ao de leve,
Assim como quem tenteia e atreve,
Suspendeste minh’alma.
E por um fugaz segundo,
E breve,
Julguei ser tudo possível de novo.
Esse gesto inconsequente
Traz-me suspenso
Dos dias.
Traz-me perdido e ausente
De mim.
Mergulhado em sonhos e fantasias
Como quem renasce
E vive outra vez.
Como quem morre e se reúne
Como coisa que se não desune
Nem desliga
Do entusiasmo
E da volúpia.
Arranhaste-me a imaginação,
Deste culpa ao meu perdão,
Açúcar ao meu vinho ébrio,
Fogo à minha lenha…
E assim, como quem desenha
Ilusões e esperança
Tocaste ao de leve
E retomámos a dança
Da sedução.
Dois corpos vencidos,
Um do outro,
Jazem pelo chão…
Dos afetos.
Não foi fulgor,
Pequena chama acesa,
Suave e dócil empresa
A tentar-me os sentidos…
E como vieste,
Te fizeste distância
E frio
De um sorriso
Esvanecido.
De nós,
Só já existo eu
E a ideia de ti.
Tu foste viver
Outras vidas.
Eu…
Morri.
E nada disto é trágico
Nem doloroso.
Foi só uma chama,
Um roçar de pele
Em instante fugaz e breve.
A tua mão em mim
Tocando ao de leve.
Adoro poesia. Adoro escrever poesia. Nem me interessa muito se é boa ou má. Não a meço assim. Interessa-me o prazer que tenho nisso.
Contudo, hoje senti-me pequenino quando tropecei num poema antigo, quase com trinta anos, dos Proclaimers. É duma simplicidade tremenda e, contudo, no que respeita àquele tema, não há muito mais a dizer.
E foi por isso que decidi partilhar convosco o poema e a canção que nasceu dele.
“I’m Gonna Be (500 miles)”, The Proclaimers.
When I wake up,
Well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who wakes up next to you,
When I go out,
Well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who goes along with you,
If I get drunk,
Well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who gets drunk next to you.
And if I haver, yeah I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who’s havering to you.
But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles
To fall down at your door.
When I’m working,
Yes I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who’s working hard for you, (shake a ka)
And when the money,
Comes in for the work I do
I’ll pass almost every penny on to you
When I come home,
I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who comes back home to you
And when I grow old,
Well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who’s growing old with you.
But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles,
To fall down at your door.
When I’m lonely, well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who’s lonely without you
When I’m dreaming, well I know I’m gonna dream
I’m gonna dream about the time when I’m with you
When I go out (when I go out), well I know I’m gonna be
I’m gonna be the man who goes along with you.
But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles
To fall down at your door.
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