Ele rondou-a. Andou tenteando o caminho. Farejando a brecha. Mas ela fechou-lhe as portas. Barrou-lhe a passagem. E ele sem perceber, como é normal nos machos. E, como que para não vir de lá arranhado, deixou de rondar-lhe as saias. E, do nada, como chuvada de verão, dias passados, sóis vencidos, ela aproximou-se, sem pedir licença, ajoelhou-se diante dele, abriu o que tinha de abrir, segurou o que tinha de segurar, em devota posição, sensual movimentação, de ritmo marcado pela mão dele segurando o cabelo crespo dela junto à nuca. E ali ficou devoto da devoção dela. Sugando o momento, sorvendo cada segundo, sempre sem perceber. Já se tem ouvido falar disto. Machos comandando comandados!
jpv
