
A Infância do Sorriso
A minha língua
Na tua boca,
O desenho dos teus lábios
No meu desejo.
O movimento solitário
De um longo e húmido beijo,
Só meu.
Só eu.
Os meus olhos
No teu olhar incógnito,
Perdido, incerto e terno.
Uma visão quente e doce
No pico do inverno.
Esta impotência de ti.
Esta estrada de que fugi.
Este tempo que passou.
Uma ilusão que partiu,
Em manhã de sol,
E não voltou.
Só tu, eu e a terra
E os segredos
Que o tempo encerra
Na dor e na distância.
Nessa gloriosa e áurea
Infância
Do sentir.
Quando tudo era puro
E não carecia explicação.
Um sorriso,
Um olhar,
Uma mão pousada
Noutra mão.
E agora olho-te
E anoiteço.
És mais do que peço.
És a outra ponta da vida.
A quimera.
A oportunidade perdida.
Nem sei que sejas.
Nem sei que seja.
Mulher que brota vida,
Mas não me beija.
Para ti,
Não existo,
Não me reconheces ao passar.
Ah, se ao menos,
Teu coração pressentisse
O meu,
A pulsar!
jpv
12/12/2013 às 20:17
Olá, Titanic (vá-se lá saber a razão deste nick name!)! Muito obrigado pela preocupação, mas acertou em cheio: ninguém me quer nem mesmo raptado! hahahaha… Um grande beijinho. Por aqui tudo tranquilo! Abraço à malta toda em particular e a si em geral! 🙂 jpv
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12/12/2013 às 19:17
Caro chefe, muito obrigada pela lembrança de aniversário.Está tudo mais calmo por aí? Não corre o risco de ser raptado? Claro que é uma mera pergunta retórica porque, se isso acontecesse, os desgraçados dos raptores iriam devolve-lo à proveniência num ápice, vai-se lá saber porquê.
Bjs.
Maria Paula Neves
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09/12/2013 às 20:07
Muito Obrigado! jpv
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09/12/2013 às 12:23
Muito belo…como sempre!
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08/12/2013 às 11:34
Muito obrigado pela visita. Volte sempre. claro que visitarei o seu cantinho!
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08/12/2013 às 04:27
Olá, acabo de visitar seu blog e segui-lo. Lhe desejo foco, sucesso e força. Que conquiste muitas realizações através do mesmo. E também convido você e seus/suas leitores/leitoras a conhecer o meu blog: toobege.blogspot.com.br . Beijinhos e espero você lá também *0*
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08/12/2013 às 00:33
Tristeza em beleza…
Como sempre, adoro os teus poemas, JP!
Beijinho!
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