Ansiedade
Ansiedade de pisar-te,
Ó terra.
Ansiedade da tua luz.
Ansiedade de alijar
Este fardo,
Afrouxar esta cruz.
Ansiedade das tuas ondas
Limando a costa.
O odor marinho,
O sol doirado,
A mesa posta.
Ansiedade de encurtar o tempo,
De fintar a distância.
Trabalha-me no peito
Esta ânsia…
De ti.
Ansiedade das pessoas
Nos cafés,
Dos jornais desportivos,
Das noites melancólicas
E dos dias festivos.
Ansiedade dos afetos
E da família,
Ansiedade de mim.
Esta errância há de acabar,
Ó terra,
Quando cobrires o corpo
Deste teu filho que erra.
jpv

11/07/2013 às 18:53
E o aconchego do que é nosso é insubstituível e, não há volta a dar, a ansiedade instala-se…
E os versos continuam a ser…BELOS!
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04/07/2013 às 22:03
Beijos dos dois para os três. Até breve. Saudaaaaaades…
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04/07/2013 às 21:19
“Trabalha-me no peito
Esta ânsia…”
Nem sabem quanto!Esse abraço e esse Beijo está para breve. Acalma o coração!
Beijos dos três para os dois!!!!!!!!!!!
Susana
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04/07/2013 às 20:39
Até breve, maninha querida!
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04/07/2013 às 20:38
Falta pouquinho maninho lindo!!!
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