O mal da coisa, é quando a rivalidade se torna autofágica. Eu percebo e até gosto, como já disse, quando os clubes portugueses rivalizam entre si. Acontece, porém, que, quando um clube português participa numa competição internacional, já não é só esse clube que está em jogo. É todo o país. Por isso mesmo, não percebo porque é que há adeptos que se regozijam com as derrotas internacionais dos seus adversários quando, na verdade, estamos todos a perder. A imagem que coloco aqui ao lado, não minto, arrancou-me um sorriso. Acho que a tentativa de reprodução do discurso do Jorge Jesus está deliciosa. Mas, lá está, desta vez é o Benfica que está por cima, noutras vezes esteve o Porto a cantar de galo, mas sempre com portugueses a desdenhar de portugueses. Nestas circunstâncias, em que há competições internacionais, penso que o mais adequado seria sermos solidários enquanto portugueses. É triste quando a rivalidade se torna destrutiva. E é nisto que, enquanto nação, ainda temos de crescer. Com facilidade, saindo da esfera do desporto e do futebol em particular, percebemos que este comportamento autofágico e destrutivo nos corrói e prejudica interna e externamente enquanto povo e nação.

16/03/2013 às 08:19
Tem toda a razão, minha amiga!
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16/03/2013 às 02:53
A muito tempo que vejo futebol se há coisa que nunca gostei foi das picardias entre dirigentes,jogadores e treinadores de equipes adversarias,acho que por vezes ganhavam mais em ficar caladinhos e não criar conflitos desnecessários. São por causa dessas coisas que depois os adeptos levam o futebol a um extremo que não é aconselhado,entrando em violências e coisas do género,por isso não é de estranhar que mesmo em jogos internacionais queiram que o seu rival nacional perca,é esta a cultura desportiva que os clubes nos deixam.
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