Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Os Sete Pecados da Leitura

A ISA E. do blogue Diário de Um Ano Bom lançou-me o desafio de participar neste jogo em que ela própria também participou. Trata-se apenas de dar a conhecer alguns dos nossos gostos e tendências em torno das leituras que fomos fazendo ao longo da vida. Achei as respostas dela interessantes e apercebi-me, de imediato, que daria respostas diferentes. Por isso, sem pretensiosismos, apenas por curiosidade, aqui ficam as perguntas e as minhas respostas.

Ganância: Qual o seu livro mais caro? E o mais barato?

Uma vez num alfarrabista vi um livro no chão, mal tratado, mas quando lhe perguntei o preço, reparei que era caríssimo. Quando vi o que era, apaixonei-me pelo livro e comprei-o. É um volume de “Os Lusíadas” de Luís de Camões, datado 1898, edição comemorativa do 4º centenário da descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. Cada estrofe está manuscrita por uma personalidade da época, o Rei, a Rainha, Eça de Queirós, Rafael Bordallo Pinheiro e tantos outros…

Ira: Com qual autor(a) você possui uma relação de amor/ódio?

Sem dúvida Miguel Sousa Tavares. Adoro algumas coisas que escreve como, por exemplo, Rio das Flores, um dos meus livros favoritos, e “No Teu Deserto, mas depois tem outras coisas de que não gosto mesmo nada para além de que não aprecio nada algumas das linhas de pensamento que adota.

Gula: Qual livro você devorou sem vergonha?

O Kama Sutra. Li como se fosse um romance. Primeiro achei aborrecido, mas depois percebi que aquilo não era sobre sexo, mas sobre como encaras a vida e o sexo nela.

Preguiça: Qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?

O meu segundo romance, “De Negro Vestida”. Preciso corrigir as gralhas, mas estou cá com uma preguiça… hahaha

Orgulho: Qual livro você tem orgulho de ter lido?

“Levantado do Chão”, de José Saramago. Para mim é o melhor livro alguma vez escrito. Tenho orgulho de ter sido escrito em Língua Portuguesa, por um português, e de o ter lido.

Luxúria: Quais atributos você acha mais atraentes em personagens masculinos e femininos?

Neles: adoro um bom vilão. Um vilão inteligente e misterioso.
Nelas: Adoro a graça. Gosto de personagens tranquilas, mas firmes. 

Inveja: Quais livros você gostaria de ganhar de presente?

Neste momento um fac-simile da primeira edição de “Os Lusíadas” que está à venda num alfarrabista de Torres Novas. 
Também gostava um dia de comprar um livro meu numa livraria!

E agora, tal como disse a ISA E., “Para finalizar a minha participação, convido a dar continuidade a essa ideia todos os que lerem este post e quiserem responder às sete perguntas. Tenho muita curiosidade em conhecer as respostas de todos vocês. 
E então, alguém está disposto a enfrentar seus próprios pecados literários?”
jpv


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Cozinha para Homens – Saladinhas Quase Vegetarianas 2

Cozinha para Homens – Saladinhas Quase Vegetarianas 2

Fosse por causa de impressionar miúdas com glúteos firmes, fosse por serem poupadinhas, fosse por cuidados com a saúde, as receitas para saladinhas quase vegetarianas que MPMI publicou ontem tiveram grande receção. Muitos e-mails de leitores e amigos a dizerem que iam experimentar. Mas não é por isso que volto às saladinhas. É porque houve um leitor que fez um reparo impertinente e pertinente. Dizia ele, Amigo João, e não há uma dessas saladinhas com peixe? Tem de ser sempre carne? E fiquei a pensar, Querem lá ver que este malandreco tem razão…

E sabem que mais? Hoje, para o almoço, confecionei uma saladinha quase vegetariana com peixinho… receita para homens, claro está. Vou apresentar-vos, portanto, a terceira saladinha para impressionar miúdas com glúteos firmes e com a mania que são grilos. Não sei se já repararam, NUNCA mencionei o sal nas minhas saladas e isso tem uma razão de ser: não uso! Tento sempre tirar partido do sal dos ingredientes. Vamos então ao peixe…

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Saladinhas Quase Vegetarianas – Pimentos com Atum

Ingredientes:
1 alface, 1 tomate, 100 gramas de azeitonas, 20 gramas de alcaparras (há no supermercado, meu, não te preocupes, mas atenção, são salgadinhas… normalmente acompanham peixe), 2 pimentos vermelhos assados de conserva (não confundir com pickles nem com pimentos cozidos em conserva, lê bem os rótulos, tem de dizer “pimentos assados, ok?), 1 lata de atum, 1 lima.

Preparação:
Amigo, vá à receita anterior e veja como se prepara uma alface. Basicamente, tirar folhas, lavar, enrolar, cortar. Colocar uma porção numa zona do prato. Corte o tomate em seis fatias finas. Disponha-as no lado oposto ao da alface. Corte um pimento ao meio e coloque as duas metades estendidas entre a alface e o tomate. Distribua as azeitonas por cima da alface e as alcaparras por cima do tomate. Abra uma lata de atum e disponha metade do seu conteúdo em cada prato por cima do pimento. Corte a lima ao meio e esprema cada metade por cima da alface.

E pronto, agora é só acompanhar com um sumo de frutas e uma boa conversa com a miúda sobre as vantagens de não estar sempre a enfardar carne! Quanto ao resto… bem, sobre isso não tenho muito para lhe ensinar, você já sabe tudo o que é preciso saber, caso contrário não tinha vindo aqui espreitar a receita.

Notas:
1 – Não é preciso molhos nem azeite, nem vinagre. As azeitonas têm o óleo, as limas têm um odor e um sabor muito fresco e as alcaparras providenciam o sal.
2 – Se uma lata de atum é pouco? Ó meu, tu queres impressionar a miúda ou comer que nem um alarve? Enfim, em todo o caso, sempre podes fazer uma coisa similar ao aconselhado na receita anterior, abres duas latas de atum e mamas uma às escondidas enquanto preparas a refeição. Como é que fazes para ela não saber? Simples, dizes que tens um fetiche e não gostas de ninguém na cozinha enquanto estás a cozinhar. Irra que é preciso ensinar-te tudo! Agora esquece-te de esconder a lata vazia no fundo do caixote do lixo e depois quando ela lá for por um guardanapo, vê duas latas e tu tens de responder a esta pergunta interessante: Quantas latas de atum usaste nas saladinhas? 
3 – Caso queira ver a saladinha mais em pormenor, clique na imagem, obrigadus.
jpv


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Cozinha para Homens – Saladinhas Quase Vegetarianas

Cozinha para Homens – Saladinhas Quase Vegetarianas…

Ou como impressionar uma miúda que anda com a mania que é grilo mas tem uns glúteos invejáveis. Pois é, caros amigos, depois de algumas receitas com artimanhas, trago-vos duas que confecionei ontem e hoje, daí as fotografias a ilustrar, e que podem ter diversas utilidades. Em primeiro lugar, há que realçar que a cozinha vegetariana é muito mais económica. Em segundo lugar é amiga do Ambiente e dos Animais. Em terceiro lugar é saudável. Ora, se tudo isto eram argumentos interessantes mas, em certa medida, dispensáveis, deixei para o fim um argumento imbatível e que nos obriga a nós, homens, a aderir à cozinha quase vegetariana. E o argumento é simples. Estão a ver essas miúdas muito giras, glúteos redondinhos e firmes, musculatura da pernaça bem definida, cabelos luzidios, busto proeminente? Acham que aquilo é tudo ginásio? Pois enganam-se. Muito daquele aspeto tem a ver com saladinha de alface e tomate, suminhos de fruta e derivados do leite. Ora, as receitas que agora se apresentam foram pensadas para impressionar uma dessas miúdas quando a convidamos para almoçar ou jantar. Senão vejamos, restaurantes vegetarianos há muito poucos, os outros quase não têm oferta e tratam os vegetarianos como se fossem pessoas estranhas. E são. mas nós também nos agarramos com unhas e dentes a um entrecosto e não somos menos estranhos por isso.
Importa esclarecer em que consiste o conceito de quase vegetariano. É simples. Quer dizer que a malta come sobretudo vegetais e fruta, mas, em determinadas circunstâncias, admite ingerir umas proteínas da carne ou umas gorduras do peixe porque são essenciais à vida e muito saudáveis. No fundo, se repararem com atenção nas saladinhas que hoje apresento, elas refletem esse espírito.
Quem é que ainda não passou pelo embaraço de dar a volta a uma garota, estar tudo a correr bem e quando se convida a donzela para almoçar ou jantar, ela pergunta, Eu sou vegetariana, não te importas, pois não? Ora, com um sorrisinho daqueles, com um tal busto, com semelhante traseira, quem é que se importa com pormenores desse género? Ninguém! O pior é na hora da paparoca não se saber o que colocar à frente da miúda. Naturalmente, ir ao Mcdonalds comer uma salada César está fora de questão. Não só porque ela vai desconfiar que costumamos lá ir por outras razões, como pela fraca qualidade das saladas, como ainda por ser muito difícil resistir a pedir uma salada para ela e um Big Mac para nós. Ora, isso era a forma mais rápida de levar com os pés. Ela ia-se lembrar de repente que tinha uma amiga à espera e pronto, adeus glúteos!
Meu amigo, se ainda quer impressionar as garotas semi-vegetarianas, não tem outra solução, aprenda a cozinhar para elas e não se esqueça que, em última análise e apesar de isso não importar para nada, também está a fazer bem à sua saúde.
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Saladinhas Quase Vegetarianas – Mozarela com Presunto

Ingredientes:
1 alface, 1 queijo mozarella, 100 gramas de presunto em fatias finas, 1 melão (sim, eu sei o que estou a dizer!), um ramo de manjerico (ó alma, compra o manjerico e deixa-te de perguntas!), vinagre e pimenta qb. (QB quer dizer Quanto Baste!). 1 limão e uma laranja.
Preparação:
Tire 4 ou cinco folhas à alface e lave-as bem lavadas, não salte esta parte, olhe que ter uma miúda com diarreia na casa-de-banho não é nada romântico! Enrole as folhas de alface como se estivesse a fazer um chouriço, corte às fatias como se fossem rodelas de chouriço, vai ver que a alface fica às tirinhas. Coloque dois montinhos em duas zonas opostas do prato. Sim, meu, elas ligam à parte estética, aliás, se aquilo estiver mal preparado, mas bonito, provavelmente elas nem vão reclamar! Corte duas fatias longitudinais de melão e corte cada fatia aos bocadinhos, depois espalhe o melão entre os dois montinhos de alface. Corte o mozarella às fatias e disponha sobre o melão, ponha por cima do queijo e do melão um bocadinho de pimenta e umas folhinhas de manjerico. E aqui ensino-lhe um truque muito porreiro. Resulta sempre. As mulheres sabem o que é manjerico, mas só estão habituadas a vê-lo nas festas do Santo António e nos parapeitos das janelas. Isto dá-lhe oportunidade de fazer um figurão. Quando ela perguntar, Tem um cheirinho tão agradável, eu conheço isto, é o quê? Você faz um ar sabedor e convicto e responde-lhe, É uma folhinha de manjerico, achei que ia dar um perfume especial à salada! Por fim, passe quatro fatias de presunto pela chapa (não, rapaz, não use o microndas, o presunto seca e fica estaladiço, mas perde o sabor, além do que não é muito romântico estar a comer e a fazer um barulho semelhante ao de comer batatas fritas de pacote!) durante uns segundos, vire-as, deixe-as estar mais uns segundos e coloque duas em cada prato ao lado dos montinhos de alface. Coloque um fiozinho de vinagre sobre a alface. Esprema um limão e uma laranja para dois copos, junte água  e sirva como sumo de frutas. Divirta-se. E já sabe, dois preservativos no bolso de trás. Pronto, ponha três, eu cá acho um exagero, mas a vida é sua!
Saladinhas Quase Vegetarianas – Bacon com Frutas

Ingredientes:
1 alface, 1 tomate, 1 banana, 1 maçã, 4 fatias de queijo pré-fatiado, de preferência mozarella, 1 embalagem de 250 gramas de bacon cortado aos bocadinhos. 2 Limões e 1 laranja.
Preparação:
Primeira dica de preparação. Este prato envolve vários momentos em que é preciso cortar, fatiar, picar. Ai de si se vai comprar alguma daquelas máquinas que dizem que corta tudo mas só servem é para haver mais loiça para lavar, cortar dedos acidentalmente, sujar a cozinha e perder peças que aparecem quando se fazem arrumações ou mudanças e alguém pergunta, O que é isto? e outro alguém responde, Sei lá, acho que era da cortadora! Homem que é homem usa uma tábua (pode ser em plástico, mas amortece menos) como base e uma faca para cortar. Sabe o que é uma faca, não sabe? Tem um cabo… sigamos! Começamos pela alface e o procedimento é igual ao da receita anterior, tirar folhas, lavar, enrolar, cortar, mas, neste caso, só vamos fazer um montinho numa das zonas do prato. Lavamos o tomate e cortamos quatro fatias. Colocamos duas fatias em cada prato encostadas à alface. Corte a banana às rodelas e disponha de um dos lados da alface. Pique a maçã aos pedaços, não muito pequeninos, a ideia é poder espetar um garfo, e coloque do outro lado da alface. Esta parte é muito importante: imediatamente a seguir a dispor a fruta, corte um limão ao meio e esprema uma metade por cima da banana e da maçã. Porque é que é importante? Porque tempera e porque se não o fizer a fruta fica toda negra! Percebeu? Sigamos! Na zona do prato que sobra vazia, ali mesmo de frente para o tomate coloque duas fatias de queijo e não se atreva a aquecê-lo nem a tentar derretê-lo porque só vai fazer porcaria e estragar o queijo. Isso vai acontecer naturalmente. Verta o bacon para uma chapa, leve ao lume forte e deixe alourar enquanto o vai mexendo com uma colher-de-pau para não agarrar. Bastam dois ou três minutinhos. Tire o bacon diretamente da chapa para cima do queijo e vai ver que ele derrete ligeiramente ficando com um ar apetecível. Esprema a outra metade do primeiro limão para cima da alface e não se atreva a temperar com mais nada. Os ingredientes sabem ao que sabem e isso chega. Com o limão que sobra e a laranja faça um sumo de fruta como indicado na receita anterior. Divirta-se e boa sorte com os glúteos!
Notas:
1 – Se o meu amigo gastar mais de 10€ a preparar dois pratos de salada de qualquer uma destas receitas, então tem de mudar de supermercado.
2 – Se não arrancar uns elogios à pala destas saladinhas, o problema é seu não é das saladas.
3 – Se ela for vegetariana integral faça uma de duas coisas: não inclua o presunto ou bacon consoante a salada que escolheu ou convide outra amiga porque essa é mesmo muiiito esquisita!
4 – O MacDonalds, a Salada César e o Big Mac muito provavelmente são marcas registadas…
5 – Durante a confeção destes pratos não foram feridos nem torturados nem mal-tratados animais exceto o meu cão que se atravessou à minha frente e foi pisado acidentalmente. O bicho queixou-se, mas encontra-se estável.
6- Estas receitas são para homens como eu e é por isso que o discurso é básico!
7 – MPMI não é responsável pela adulteração ou pelo mau uso das presentes sugestões de culinária. Se você é uma semi-vegetariana com glúteos firmes e houve um tipo que se referiu a este blogue mas lhe pôs à frente meio kilo de tiras de presunto fritas em óleo sob as quais se divisava qualquer coisa levemente verde a que ele chamou alface, eu não tenho nada a ver com isso!
8 – O Governo adverte que, quando bem confecionadas, as presentes receitas podem trazer benefícios à saúde e impressionar… vocês já sabem, em coro: miúdas semi-vegetarianas com os glúteos firmes!
9 – Se você for um glutão e não se aguentar só com uma saladinha, compre o dobro do presunto (salada 1) ou o dobro do bacon (salada 2) e coma às escondidas enquanto prepara a salada. 
10 – Caso queira ver as saladinhas mais em pormenor, clique nas imagens para aumentar fachavôr.
jpv 


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A Paixão de Madalena – Apresentação

 

Caros Leitores e Amigos,

Mails para a minha Irmã iniciará já no mês de setembro a publicação, capítulo a capítulo, do mais recente projeto de escrita de João Paulo Videira. O romance “A Paixão de Madalena“. Esperaremos por setembro a fim de avançar um pouco mais na redação do texto e para dar oportunidade a que muitos dos nossos leitores regressem de merecidas férias.

Embora o título do romance, assim como dos livros que o compõem, possa sugerir uma narrativa histórica ou de cariz religioso, a verdade é que não é disso que se trata. Contudo, a metáfora de Madalena e da sua Paixão andarão sempre lado a lado com o curso narrativo da obra. Como tudo se jogará, deixo para a vossa leitura.

Consiste, como tanto gosto, num romance de carateres e na teia de relacionamentos e comportamentos que os une e separa. Passa-se na segunda metade do século XX até aos nossos dias e para além deles. Decorre em vários países da Europa, de África e ainda dá um saltinho à Ásia. Com um pouquinho de arrojo, poderíamos dizer que é uma saga de família na eterna busca da sua identidade. Sendo um pouco mais redutores, diríamos que é um romance de personagem. Enfim, nada disto interessa muito. O importante é que contenha uma história interessante e que a mesma esteja bem contada. Esperemos que sim.

É composto por cinco Livros que têm um número variável de capítulos cada. Os cinco livros serão:

Livro I – A Paixão de Madalena
Livro II – O Cordeiro de Deus
Livro III – Caim e Abel
Livro IV – Ascenção e Queda
Livro V – Fiat Lux

Toda a estrutura do romance está traçada, toda a sequência narrativa está construída, todas as personagens estão desenhadas e parte significativa do Livro I encontra-se já redigida.

Resta-me esperar que gostem do projeto, pedir os vossos comentários e apreciações que são sempre bem-vindos e acolhidos e, claro, desejar muitas e boas leituras.

Até já!
jpv


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"Suspance"

Caros Leitores e Amigos,

Ou muito me engano ou está para breve o início da publicação do novo romance de 
Mails para a minha Irmã… Pode até ser que tenha um nome de mulher no título… ou não!

Gosto de emes, gosto mesmo muito de emes!


jpv


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Dia de Distinções!

A Leilinha, autora do blogue “Fragmentos Meus”, tirou o dia para ser simpática comigo.

MPMI agradece e retribui. Querida amiga, tudo de bom para si!


jpv


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Uma Carinhosa Distinção

Caros Leitores e Amigos, Leila dos Reis atribui-me um selo de reconhecimento e carinho entre blogueiros que eu agradeço publicamente aproveitando para aconselhar uma visita ao seu blogue, Coisas do meu Coração.


Boas Leituras!
PS: Obrigado, minha querida!

jpv


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A Publicidade Fantástica Volta a Atacar!

A publicidade fantástica volta a atacar, mas não está no seu melhor. Em primeiro lugar, o mestre escolheu um nome perigoso porque facilmente confundível com semântica escatológica, ou seja, em bom português, a diferença entre muctar e mictar é mínima!

Em segundo lugar, tem demasiados erros ortográficos. Em terceiro lugar, a morada não é invocativa, não é apelativa. Qualquer mestre que se prese mora na rua da igreja, na atravessa da adivinhação ou numa outra qualquer, desconhecida, mas expressiva. E, por fim, a grande questão, aquela que me fez desperdiçar uns minutos para mal alinhavar umas palavras sobre este papelinho que me deram em Santa Apolónia. Efetivamente, quem é que quer “afastar e apróximar a pessoa amada”? Se ela é amada… Eu bem sei que a concorrência de Muctar afasta e aproxima toda a gente, mas nunca se afasta a pessoa amada. Erro grave. Eu, por exemplo, nunca iria a uma consulta com Muctar e a razão é lógica. Podia lá ir por causa de uma aproximação e vir de lá com um afastamento… livra!

Enfim, já vimos melhor. Muctar quis poupar no papel e deu nisto. Não tem um graficozinho, tem um menu com poucas opções e uma lamentável confusão entre duas disciplinas de ordem diametralmente oposta: a aproximação de amados e o afastamento de amarrados! Imperdoável…
jpv


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Citação do Futuro


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Crónicas de Maledicência – Ainda o Tento na Língua

Crónicas de Maledicência – Ainda o Tento na Língua


Faz pouco tempo escrevi uma Crónica de Maledicência sobre erros ortográficos na TV, em direto, como sinal de falta de rigor e cuidado no trato da Língua Portuguesa.

Pouco tempo passado, deparo-me com um outro tipo de erro, menos frequente, mais grave. Desta vez na versão online de um jornal, o “Correio da Manhã”. Trata-se de um erro de impropriedade vocabular. Consiste  em usar uma palavra julgando que ela tem um significado quando, na verdade, tem outro. O erro é até comum, mas inadmissível quando se trata de órgão de comunicação social. Consiste na confusão entre sob e  sobre. Sob significa “debaixo de”. Sobre significa “por cima de”. Naturalmente que os significados se mantêm mesmo quando o contexto não é espacial.
O jornal refere que um determinado jogador de futebol está “sobre a alçada” de uma instituição, ou seja, debaixo da sua influência e competência de decisão, logo, a palavra que o jornal deveria ter utilizado seria “sob”. O título ficaria “Luisão sob alçada disciplinar da Federação”. E assim é que ficaria correto. Lamentável, portanto. A atitude do jogador e a escrita do jornalista!

Tenho dito!
jpv