
Penumbra
Recordo a penumbra
desse quarto
E sua cama de música.
O espaço amplo
E definido.
Os pés descalços,
Um livro aberto
Semi lido.
Um corpo deitado
Sobre um corpo vencido,
Um rasto
De sensualidade
E nudez discreta.
Um sexo que acolhe,
E um sexo à descoberta,
Abrindo caminhos
De conquista e merecimento.
Uma porta entre-aberta.
Poucas palavras.
Um sexo envolvendo
Um sexo abandonado dentro.
Um sono profundo.
O princípio
E o fim do mundo.
Uma luz ténue.
E, tal como na noite,
De dia, o mesmo traço,
Dois amantes
E a penumbra
Desenhando o espaço.
jpv
30/08/2012 às 23:09
Uma penumbra cheia de definições.
Sugestiva, a sombra.
beijinho
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29/08/2012 às 23:05
Muito Obrigado. As suas palavras são uma grande motivação. Volte sempre. jpv
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29/08/2012 às 17:10
Maravilha, poucos conseguem descrever um ato tão intenso, com tanta calma e ternura, e o
melhor a sensualidade do depois. Amei. Bjs.
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29/08/2012 às 15:45
Tunin, muito obrigado pelo seu comentário. Percebi que percebeu e… sentiu! São momentos irrepetíveis. A vida tem pouco mais para dar do que essas singularidades! Um abraço, jp
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29/08/2012 às 15:32
À meia-luz, o amor é tão envolvente que o sexo acontece romanticamente belo.
Os teus versos traçam uma delicadeza tão singela como a um suave e gostoso sono depois do ato.
Belíssimo!
Abração.
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