Abandono
Abandonado o meu desejo
À tua vontade.
Abandonado o meu tempo
À tua idade.
Abandonado o meu corpo
Ao teu momento.
Nascido para o mundo
Nesse abandono,
Adormecido no teu colo
O meu sono.
No teu seio embrião
Estende-se o braço,
Abre-se a mão
E toca-te.
E a luz brilha
No caminho que o desejo trilha…
E em ti cresço,
Exuberante e excitado
Nesse corpo
Onde vive
Meu corpo abandonado.
jpv
27/08/2012 às 09:21
Como sempre, JP, a tua poesia provoca uma ressonância particular no leitor, algo indescritível e único!
GostarGostar
27/08/2012 às 09:10
Obrigado Marisete. Por seus elogios e seus votos! Eu estive em sua festinha mas meu comentário não apareceu. Será que sumiu por falha técnica? Minhas felicitações do coração.
Uma fantástica semana para você.
Com muito carinho,
jp
GostarGostar
27/08/2012 às 07:11
que belo poema meu querido!
Passo para desejar uma feliz semana, com muitas bênçãos e inspirações!
Um carinhoso abraço!
GostarGostar
27/08/2012 às 00:33
Gostaria de tê-la ouvido declamar! Boa semana minha querida!
GostarGostar
27/08/2012 às 00:19
Lindo, e adorei declamá-lo, sim eu declamei!adoro quando de palavras simples,faz até o abandono ser amado!bjs e boa semana!=)
GostarGostar
26/08/2012 às 23:01
Obrigado pelo elogio Helena. Fico feliz por ter gostado. Continuarei a tentar. jpv
GostarGostar
26/08/2012 às 22:57
O abandono na escrita é tão belo como o que é contado. Poesia emocionante.
GostarGostar