Este post não é sobre futebol. Mas também se aplica.
Por razões que desconheço, talvez, só, e simplesmente, porque sou um tipo esquisito, sempre gostei da palavra “Enguiço”. Em particular da expressão “Quebrar o Enguiço”. Tem qualquer coisa de místico e misterioso, simultaneamente acima das nossas capacidades e ao nosso alcance. É uma expressão que desbloqueia e que, por isso mesmo, se torna iniciática.
Quando penso em “Quebrar o Enguiço”, formula-se-me na mente a ideia de um espaço livre para percorrer em conquistas, abre-se-me o horizonte da alma e tudo parece tornar-se possível. Há, na expressão, um inegável sentido do renascer. E, depois, há coisas mais simples. A minha avó dizia essa expressão com frequência, os brasileiros pronunciam-na maravilhosamente e o Benfica ganhou após quatro jogos de jejum… prontus, tinha de ser!
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Nota para memória futura: em 6 de março de 2012, o SLB derrotou o Zenit de São Petersburgo por 2-0 no Estádio da Luz e apurou-se para os quartos de final da Champions League. A Equipa que conseguiu o feito não ganhava internamente há 4 jogos!
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