Meu Amor,
A vida partilhada contigo não tem sido boa, nem tem sido como planeáramos. Tem sido fantástica e melhor, muito melhor, do que alguma vez imagináramos.
Adoro os fins de tarde em que te preparo um petisco enquanto acabas qualquer coisa no computador.
Depois, eu chamo-te, tu vens para baixo, comemos juntos, beberricamos um espumoso amabile e vamos dar um passeio a pé enquanto conversamos.
Mais tarde, já em casa, preparamo-nos para dormir e eu interrompo-te o sono pela madrugada para fazermos amor sonolento e apaixonado.
Foi bom teres instalado o wireless cá em casa. Assim, podemos comunicar e posso escrever-te como sempre fizemos, como, afinal, aprendemos a conhecer-nos. O meu portátil cá em baixo e o teu computador aí em cima transformam-se em ferramentas de amar.
Tenho na mesa uma salada de alface e tomate com queijo fresco e pedacinhos de ananás, tenho uma omeleta de espargos e fiambre e um copo de Cabriz branco frio espera por ti.
E é neste ponto das nossas vidas, meu menino Rui, que me sinto incomensuravelmente feliz por poder escrever-te este e-mail sabendo que dentro de segundos os meus lábios estarão junto aos teus.
Vem para baixo, meu querido Rui! Para sempre, todo o sempre, o único sempre!
Com Amor,
Verónica
——————————– FIM ——————————–

28/01/2012 às 22:41
Que belo fim! Que linda história! Mais uma vez, obrigada JP! Adorei!
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