Leveza
Há nessa graça
Com que sorris ao mundo
Um poço sem fundo
De emoções.
Há nos teus olhos ávidos
A palpitação de quem quer viver
A vida toda num segundo.
E há, nessa forma como quase me tocas,
Um ensaio rumorejado
De vidas futuras,
De paixões e loucuras
A desafiar a certeza dos homens.
E fico assim, a olhar-te
No anonimato de mim,
Como se o mar dos teus olhos não tivesse fim.
jpv

14/01/2012 às 02:12
Obrigado eu… por lê-la, por dar-lhe atenção e dedicar-lhe tempo. Bem-vindo/a a Mails para a minha Irmã. desfrute. jpv
GostarGostar
13/01/2012 às 19:46
No anonimato podemos pensar e amar amores proibidos sem que ninguém nos condene. É a nossa íntima liberdade.
Obrigada pela poesia que nos alimenta o espírito e nos conforta o coração.
GostarGostar
23/12/2011 às 01:28
Que belo!
GostarGostar