Estranha (3)
Olá estranha!
Adivinha-se
Nesse sorriso matinal
A forma dos teus gestos,
Uma sensatez sempre igual.
E percebe-se
No teu bom-dia sussurrado
O desenho da companhia
No tempo partilhado.
Passam os dias
Na estranheza das manhãs,
E cresce este nada
E vive esta esperança
De não sei quê,
Um adiar constante,
Um eterno logo se vê.
Olá estranha!
Dou-te quase nada
E é como se me desses tanto
Que, mesmo sem saber quanto,
Me empolga
E satisfaz.
Podes tão pouco, estranha,
E, no entanto,
Se soubesses
Do quanto és capaz,
Talvez viesses
Inundar-me com a tua paz
Desenhada nesse breve aceno,
Nesse gesto efémero
E sereno
Que me acorda o dia.
jpv

04/11/2011 às 14:26
Sim, Estranha, eu sei que deixou de ser o teu. Ninguém me disse nada, simplesmente deixei de ver-te e isso faz-me falta. Só isso. Um abraço grande e votos de muitas felicidades. E, claro, és sempre bem-vinda aqui. Este espaço também é teu. jpv
GostarGostar
04/11/2011 às 13:28
Olá JPV.
Não sabia disso, ainda bem que transmito paz.
Mas esse comboio deixou de ser o meu, já não posso transmitir o que quer que seja.
De qualquer maneira, por aqui vou estando, a ler.
Bj
CM
GostarGostar