
Quadras de Amor
Não me tortures, meu amor.
Mata-me ou deixa-me morrer.
Que é uma tortura estar vivo
Se não for para te ver viver.
Vem a mim e dá-me essa alma errante,
Entrega-me esse corpo de desejo
Que não se nega a um amante perdido
A misericórdia de um beijo!
Perdido, sim, perdido sem saber o que sentir.
Perdido por ti, para a vida perdido.
Preso sem poder fugir
A esse beijo que me tens prometido!
Ofereceram-te tudo, disseste,
Ofereceram-te tudo e negaste!
E não sabes que essas palavras
Ardem no peito que inflamaste!
Ama-me, meu amor.
Ama-me com essa força escondida,
Pousa-me no peito com carinho
Essa carícia que trazes contida.
Esquece o mundo, esquece tudo,
Esquece os outros, e o preconceito.
Liberta esse grito de amor mudo
Que trazes trancado no peito!
jpv
27/10/2010 às 00:41
Obrigado, Isinha. Gosto de ver-te por aqui e saber que lês as minhas coisitas… beijinho, mulher do norte.
Teresinha, a resposta é simples: deixa de tomar os comprimidos. Antes doente do que com a chama apagada!!!
Beijinhos para as duas, João Paulo.
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27/10/2010 às 00:39
Ai que os comprimidos me apagaram a chama!!!e agora quando é que volto a arder?
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26/10/2010 às 23:40
Um poema cheio de paixão ardente!!! Gostei 🙂
Continua o excelente trabalho!!!
IsaBelém
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