[Neste mês, tem início efectivo a guerra do Iraque. A Internet atinge os 500 milhões de utilizadores. As Nações Unidas criam um site para apoiar a Década da Alfabetização, que se desenrola de 2003 a 2012. Explicitando o conceito de literacia utilizado, afirma-se: “Literacy is about more than reading and writing – it is about how we communicate in society.”
Olá mana,
Sabes, de certa forma tens razão. O Inverno vai frio e agressivo, as catástrofes naturais abatem-se sobre a Humanidade, os aviões caem como moscas, o espectro de uma guerra inútil tolda-nos os dias, a nossa lusitana sociedade afunda-se em escândalos e desesperos de onde emerge, inexoravelmente, a podridão inerente a décadas de desinvestimento na educação e nos valores morais e já nem temos a força e a pureza que nos levaram, em tempos, a traçar no espaço um corado manguito… não pode ser, podia estar uma televisão a ver! Tudo isto é consequência directa, a mim me parece, da “visibilidade”. O nosso mundo, a nossa sociedade e as nossas interacções estão cada vez mais expostas e desgastadas. O interessante é que fomos nós mesmos quem promoveu a visibilidade como um valor. Demos demasiada importância ao verbo “aparecer” e esquecemos, aos poucos, os saudosos “pensar”, “agir”, “partilhar”. Hoje, somos intervenientes sociais no sofá da sala com um comando a distância e um telemóvel. Cidadãos de sms, cidadãos de sondagens de opinião… e cada vez há mais sondagens e menos opinião!
Universtário de Coimbra, seu castelo-forte-de-se-manter-vivo. Lembro que naquela tão criticada e malogradamente jornalada e televisionada instituição o pai não era o pai, era o senhor Videira e os funcionários não eram aquele nem este. Todos tinham nome próprio e usavam-no. Lembro o carinho, a dedicação. Lembro o desvelo e o profissionalismo. Lembro que, para o pai, ir para o hospital não era ir para o hospital, era passar uns tempos na sua segunda casa. Lembro a cumplicidade de deixar ficar as visitas um minutinho mais… E pergunto: porque não apareceu tudo isto nos jornais e nas televisões? Porquê a relutância de gritar bem alto a solidariedade e a capacidade de fazer e ser bem que este humano Ser ainda cultiva?Beijo,
Mano.
25/05/2009 às 17:43
Olá
Encontrei-te. Desejo muitas felicidades parea este espaço.
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23/05/2009 às 00:49
Há pouco esqueci. Gostei da foto com o pé empalhado e o trabalho ao lado. Muita coisa faz este JP e nem mesmo de molho deixa de trabalhar.
UFA!!! que até cansa
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23/05/2009 às 00:04
Primeiro li o título e “abusadamente”, mas creio que desculpada,usei-o no meu espaço da blogoesfera porque achei que eram exactamente aquelas as palavras. De seguida e para não ficarem com a ideia que apenas leio “as gordas” li o texto Levanta-te e Anda. Esta experiência de carinho e atenção no mundo dos hospitais e nos centros de fisioterapia não é tão rara quanto parece e tenho, felizmente, as melhores lembranças da forma como trataram a minha mãe em todas as situações porque passou, até o período em que esteve a recuperar num lar de idosos. Os jornaleiros apenas gostam de empolgar a sua mercadoria sensacionalista, só isso mais nada.
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