Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Vermelho Direto – A Estratégia do Paulo Fonseca

Vermelho Direto – A Estratégia do Paulo Fonseca


Lá diz o ditado, Quem não chora, não mama. O Paulo Fonseca chorou e mamou! E pode-se ir habituando porque aquela teta tem muito para dar.

A semana passada, o treinador do Benfica disse que os adversários estavam a ser beneficiados pelas arbitragens. Cá para mim, foi uma forma de pressão sobre os árbitros. Verdadeira, mas, em todo o caso, uma forma de pressão. Ora, nem de propósito, empataram os dois, Porto e Sporting, e, a meu ver, ambos com razões de queixa, mas também ambos a esquecerem que neste início de época têm sido muito beneficiados com golos irregulares validados e com uns penaltis inventados.

Enfim, o treinador do Porto, que não gostou de perder pontos, veio aos órgãos de comunicação social rabujar que nem um bebé chorão que o seu colega benfiquista tinha uma estratégia, a de pressionar os árbitros, e que ela estava a resultar. Claro que ele sabia que estava a usar a mesma estratégia mas isso não interessa nada.

A verdade é que deu frutos. Bastou passar oito dias e o Porto ganhou ao Guimarães através de um penalti inventado pela cabeça do senhor árbitro e o Benfica que, diga-se, jogou muito malzinho como tem sido hábito neste início de época, empatou em casa com o Belenenses a uma bola sendo que não só o golo do Belenenses é escandalosamente irregular, como há um claríssimo penalti a favor do Benfica que ficou por marcar. Se isto desculpa a má exibição? Claro que não! Mas justifica a estratégia do treinador do Porto que, não só aprendeu que ser chorão dá frutos, como sabe que há por trás dele quem perceba muito do negócio. Das frutas! Sai um cabaz ali para a zona de Aveiro, fachavôr!

Tenho dito!
jpv


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Crónicas de Maledicência – Assim, de repente, não estou a ver!


Crónicas de Maledicência – Assim, de repente, não estou a ver!

Portugal está de novo num momento interessantíssimo. Aconteceu há uns tempos e escrevemos sobre isso, mas o Destino, Deus, o Diabo ou a Troika voltaram à carga. Acho que não falta acontecer nada. Assim, de repente, não estou a ver. Que falte!


No desporto, esta foi a semana em que o treinador da família benfiquista quis recair nas boas graças dos adeptos e, das muitas formas que tinha para o fazer, escolheu agredir polícias. Claro que resultou. Mas podia ter ido por uma opção mais educada, mais ética e que não trouxesse problemas judiciais. Claro que dessa forma poderia não resultar! Ao Futebol Clube do Porto, a confusão de Jesus deu muito jeito, assim, os seus dirigentes puderam dar estalos à vontade nos dirigentes da Associação de Futebol de Lisboa e ninguém viu nada. Estava tudo a olhar para Jesus! Mesmo que visse, todos sabemos que o PC tem um amigo que conhece um tipo que conhece um amigo de um tipo… O treinador do Porto também quis dar um arzinho da sua graça, chamar a si as luzes da ribalta mas optou por uma estratégia diferente, afinal a única que está ao seu alcance: armou-se em queixinhas. Não vai longe. O Sporting perdeu pontos pela segunda vez e agora foi com o Rio Ave. Oh diabo, já?
 Por seu lado a Troika voltou. Até aqui nada de novo. Assim como assim, os tipos passam cá a vida! O problema é que o Tribunal Constitucional escolheu exatamente essa altura para anunciar mais umas inconstitucionalidades. Isto já começa a cheirar a má vontade. Em todo o caso, se eu estivesse no Governo, nomeadamente se fosse Primeiro-Ministro, mandava alguém lá do Gabinete ler a Constituição. Aquilo até é pequeno, tem para aí umas quarenta páginas, não mais. Em letras gordas. E o Senhor Primeiro Ministro também foi figura pendular. Pois, abanou como um pêndulo foi do extremo de dizer que precisávamos de outro resgate ao extremo de dizer que a nossa economia tinha virado. São extremos muito extremados!

Já nas autárquicas, a coisa está mui caliente. Vejamos. Os candidatos ilegais, afinal são legais, as sondagens estão a favor de tudo o que é independente e desconhecido, no Youtube, o campeão de visualizações é o ninja de Gaia, muitos presidentes aparecem como candidatos em novos municípios jurando ser o melhor para eles e conhecê-los bem quando, afinal vêm de outros. Enfim, Portugal no seu melhor não chega a melhor do que, no período dedicado ao debate de ideias, de debaterem os cartazes, nomeadamente, por falta delas. Das ideias. E pronto, domingo vai-se a votos e lá haverá duas teorias, a dos que perdem dizendo que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa e que uma não tem nada a ver com a outra e dos que dirão que é tudo a mesma coisa por isso fachavôr de tirar ilações e agir em conformidade. Muito barulho, muito barulho e no fim mais do mesmo.

Depois há aquela história da polícia não ter conseguido notificar o banqueiro. Cá para mim, em Portugal, só ele é que não sabe que foi notificado porque o resto da malta, os outros nove milhões novecentos e noventa e nove mil novecentos e noventa e nove já sabemos!

E mais as quarenta horas que eram, depois não eram e afinal foram.

E pronto, os jornais televisivos já têm com que abrir, desenvolver e fechar sempre com notícias de grande interesse para a vida dos portugueses assim como… de repente, não estou a ver!


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Vermelho Direto – O Minuto 93, Outra Vez!

Vermelho Direto – O Minuto 93, Outra Vez!

A coisa parece digna de um filme do Fellini. O ano passado, quando jogava bem, o Benfica perdeu jogos, e com eles competições importantes, no minuto 93. Este ano, que a equipa está desconjuntada, a produzir ao nível de uma equipa mediana, com problemas de organização, com fraco poder de concretização e a augurar uma má época, resolve ganhar um jogo com dois golos num único minuto sendo que o segundo desses golos, o da vitória, foi obtido no tal mítico minuto: o 93! Fosse isto presságio de uma época a jogar mal e a marcar golos da vitória no minuto 93 e a paixão benfiquista dormia mais descansada. O problema é que os criminosos do costume estão atentos e preparados. Os do costume e os outros também.

A máquina portista parece muito bem oleada. Como sempre. O treinador, há dois meses no FCP, já fala como se lá tivesse passado toda a sua vida e até já se queixa dos treinadores menores dos clubes menores, onde nunca treinou, por certo (!!!), nomeadamente, de serem uns queixinhas com a arbitragem. O certo é que foi contratar uns putos que, além de jogarem à bola, são anti-benfiquistas e isso ajuda muito à moral das tropas. Em abono da verdade, o treinador tanto podia ser o que lá está como a defunta Madre Teresa de Calcutá que a coisa corria sempre mais ou menos na mesma: bem.

E, a avaliar pela entrada de leão, a menos que haja uma saída de cordeiro, o Sporting apresenta-se, outra vez, como um grande. Nove golos em duas jornadas, contra equipas fraquinhas, é certo, mas, em todo o caso, cheios de garra e energia. Esta equipa está muito mais organizada e vai aguentar-se muito mais tempo do que é costume até porque não terá o desgaste das competições europeias. Em todo o caso, vai claudicar porque tanta juventude e tão pouca experiência juntamente com um plantel curto para uma competição tão longa como o campeonato vão ter um preço. O preço da insustentabilidade.

Ora, é neste interessante estado de coisas que as duas equipas, águias e leõezinhos, se vão encontrar. Aparentemente, com vantagem para os de Alvalade, mas sem esquecer que ontem Jesus abraçou Cardozo que, normalmente, enfia umas secas aos lagartos. 

Eu só espero que o jogo chegue empatado ao minuto noventa e que o árbitro dê, pelo menos, 3 de descontos… Ah pois é, eu não acredito em bruxas, mas, pelo andar da carruagem, mais vale  não correr riscos…

jpv


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Vermelho Direto – O Pinto da Costa é que Sabe


[Será que já apontava para o Dragão?!]

Vermelho Direto – O Pinto da Costa é que Sabe

Deixemo-nos de rodeios. O Pinto da Costa é que sabe. A nós, benfiquistas, pode custar a assumir, mas a verdade é que, em esquemas, em jogadas ardilosas, em gestão de emoções, em matreirice, em habilidades múltiplas, em defender os seus fins sem olhar a meios, Pinto da Costa ultrapassou-nos a todos por muitos quilómetros, por muita experiência e está muitos anos à frente.

Em breve análise, até um cego vê. O Paços de Ferreira fez uma campanha louvável, um campeonato fabuloso, acabou em terceiro e vai, nada mais, nada menos, do que entrar numa competição que se chama “Champions League”, a Liga dos Campeões. Parabéns. Inteiramente merecido.

E como é que isso foi conseguido? Através de uma disciplina tática fabulosa, de capacidade técnica e, sobretudo, através da garra dos seus jogadores. Ora, todos estranhámos um pouco quando, no último jogo, que o Paços de Ferreira tinha de disputar com o Futebol Clube do Porto e decidia o título, houvesse menos disciplina tática. De tal forma, que um jogador do Paços cometeu um erro grosseiro e ofereceu a jogada do primeiro golo do FCP. Estranhámos ainda mais quando o golo foi obtido através de um penalti inexistente e ninguém do Paços reclamou, ninguém se descabelou, ninguém insultou o árbitro por via da injustiça que acabara de ser cometida! Estranhámos também que a tão afamada garra do Paços tivesse ido a banhos nesse dia e não tivesse comparecido em campo. Estranhámos e aceitámos. Mas há pior. A coisa pode ficar ainda mais… refinada. No final do jogo, ainda antes do árbitro o dar por terminado (!!!), estranhámos que o então treinador do Porto tivesse abraçado de forma emocionada e cúmplice o então treinador adversário tendo ficado a sussurrar-lhe meiguices ao ouvido. Esse treinador adversário chama-se Paulo Fonseca e foi hoje anunciado como o novo treinador do Futebol Clube do Porto.

Não se esforcem. Não resistam. Nisto, Pinto da Costa é imbatível. Reconheço.

Tenho dito!
jpv


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Vermelho Direto – Uma Questão de Requisito

Vermelho Direto – Uma Questão de Requisito

Já está! A mais recente aquisição do Futebol Clube do Porto, de seu nome Josué, disse as primeiras palavras como jogador daquela coletividade: “Não gosto do Benfica.”
Amigo Josué, para que saiba, se gostasse, não o contratavam. É já uma longa tradição do FCP não jogar a favor de si mesmo, mas contra os outros, o Benfica em particular. É uma forma de estar na vida e no futebol que não aprecio mas que, reconheço, tem dado frutos. E frutas. Quando se passa a fazer parte dos quadros do FCP deve lá haver uma espécie de juramento de bandeira, só que, em fez de se jurar fidelidade ao Porto, jura-se infidelidade ao Benfica. Houve, mesmo, quadros daquela coletividade que, ao longo dos tempos, foram contratados só para dar cacetada e fazer afirmações de bairrismo exacerbado em nome da coletividade e exclusivamente contra o SLB. Por aí se percebe a grandeza de quem a tem como já aqui foi explicitado em escrito anterior. Se o meu amigo dissesse “Gosto do Porto” ou “Amo incondicionalmente o Porto” ou “Sou capaz de morrer em campo pelo Porto” ninguém ia reparar que tinha sido contratado, o meu amigo nem sairia do seu anonimato. Lá está, é como eu digo, a senhora da limpeza do Estádio da Luz tem mais projeção do que certas coletividades no seu todo.
Agora, se o meu amigo é contratado pelo FCP, mas faz uma declaração com o nome de um clube que tenha grandeza intrínseca, como é o caso do SLB, aí, já os holofotes da fama se fixam em si. E de que maneira! Muito bem jogado da sua parte. Além do que, convenhamos, é uma frase repleta de ética, de civismo, de fair play, é uma afirmação bonita que deve orgulhar o próprio e quem o contratou. Começa bem, isto. Mas nada que surpreenda. A mesma receita de há vinte anos para cá! Ou serão quarenta? Já é uma questão de requisito.
jpv


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Vermelho Direto – O Benfica é Mesmo o Maior

Vermelho Direto – O Benfica é Mesmo o Maior

O Benfica é mesmo o maior clube português e um dos maiores do mundo. É dos poucos clubes que não só move a paixão dos seus adeptos, como dá razão de ser aos adeptos dos outros clubes.

Em dia de final de taça, os meus parabéns ao Vitória de Guimarães que foi quem, ao que parece,  ganhou a Taça de Portugal. E digo “ao que parece” porque tenho visto quase tantos portistas e sportinguistas a festejar como vimaranenses. Enfim, acho que, hoje, o Benfica jogou pouco e o Vitória acabou por merecer apesar do primeiro golo ser irregular o que, apesar de ser inegável, não constitui desculpa.

É engraçado ver como os adeptos dos outros clubes dedicam o seu tempo a fazer anedotas, imagens, montagens e filmes acerca das derrotas do Benfica. E isso só tem duas explicações. Uns porque não têm vitórias para comemorar, logo, o Benfica dá-lhes alegrias quando perde e outros porque, mesmo tendo vitórias, elas não têm o mesmo significado que as derrotas do Benfica. Porquê? Porque o Benfica não é uma agremiação de bairro com amplitude municipal. É um fenómeno de paixão universal. Quando ganha e quando perde. Efetivamente, deve ser muito insípido, para não dizer tristonho, ser adepto de um clube que não o Benfica porque nada, nem vitórias, nem derrotas, parece merecer a atenção destas pessoas que merece qualquer evento em torno do SLB. Ser adepto dos outros é viver no vazio e não sou eu que o digo, são eles que o demonstram.

Vejamos, o FC do Porto foi campeão nacional este ano. Quanto tempo é que isso durou? Quanto tempo duraram os festejos? Quanto tempo é que a imprensa falou disso, incluindo a lá da terra? UM DIA! UMA CAPA DE JORNAL! Quando a senhora da limpeza do Estádio da Luz espirra, há mais destaque nas notícias do que quando qualquer adversário do Benfica ganha alguma coisa. Isso é grandeza natural. Ultimamente, são muitos os adeptos do Porto e do Sporting e de outras coletividades que criam páginas no Facebook e nos Blogues a escarnecer do Benfica e a festejarem as suas derrotas, mesmo as internacionais. Pois deixem-me dar-lhes uma novidade: cada gesto desses é um ponto a mais na grandiosidade do SLB, é uma afirmação da superioridade do Benfica. É que até os adeptos dos outros clubes seguem o Benfica. É o SLB que lhes dá vida e razão de ser. O engraçado é que, se um dia o SLB deixar de existir ou for disputar o campeonato noutro país, em Espanha, por exemplo, deixa de haver futebol em Portugal, deixa de haver razão de existir para todos os adversários do SLB.

Este ano, a época desportiva do Benfica foi boa. Além de ter sido campeão nacional de voleibol e de basquetebol, em ambas as modalidades bi-campeão,  a equipa principal de futebol jogou quase 50 jogos tendo perdido somente 5. Acontece que, infelizmente para os benfiquistas, 3 desses cinco decidiam competições e, ainda que o curso da época tenha sido bom, a sua ponta final foi dececionante. Ora, quando isso acontece com os outros, a generalidade dos benfiquistas deixa isso com os outros, cada um que se entenda em sua casa, mas quando isso acontece com o SLB, a sua grandiosidade funciona como um íman e atrai a atenção, o tempo e a dedicação de todos e todos parecem querer festejar, à sua maneira, as vitórias e as derrotas do SLB. De facto, o SLB tem seguidores de todas as cores. É um clube verdadeiramente eclético, até nos adeptos!

Enfim, os meus parabéns ao Chelsea, ao FC Porto e ao Vitória de Guimarães pelos seus sucessos. Cada um chegou a uma final. Nós chegámos às três. Não vencemos este ano, mas sabemos que já as vencemos e as voltaremos a vencer sendo que seremos sempre benfiquistas enquanto que os outros serão sempre e só os outros. E quanto a isso não há volta a dar!
jpv


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Ressaca

Não me digam nada!


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Vermelho Direto – O Espírito do Jogo

Vermelho Direto – O Espírito do Jogo

Hoje joga-se um, por alguém apelidado, de decisivo Porto-Benfica. O resultado do jogo parece sempre o mais importante. Os adultos esquecem com frequência a tolerância e pensam no jogo exclusivamente em função do resultado. Os atores do espetáculo, sobretudo dirigentes e treinadores, envolvem-se em picardias, insultos, jogos mentais e outras formas de manipulação. Quando a bola começa a rolar, já ninguém lembra o espírito do jogo.

A verdade, é que o jogo não deveria ter sido, nunca, nada mais do que um pretexto para conviver e trocar um abraço. Nada mais do que um jogo. Os adultos conseguem estragar e contaminar tudo. As crianças, pelo contrário, sabem preservar o verdadeiro espírito do jogo. 

Uma saudação a todos os portistas e benfiquistas. Que ganhe o que jogar melhor. Uma saudação especial aos dois putos da foto. É esse o espírito. Nunca deveria ter deixado de ser.

jpv


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Vermelho Direto – Para que lado errou Capela?

Vermelho Direto – Para que lado errou Capela?

O árbitro João Capela ofereceu, no ano passado, o campeonato ao Futebol Clube do Porto ao validar um golo irregular contra o Benfica. Na semana passada, o mesmo árbitro, não assinalou um penalti contra o Benfica que, na altura, daria, caso fosse concretizado, vantagem ao Sporting. Eu não acho que foram vinte e sete penaltis, mas acho que o Sporting se pode queixar. Em todo o caso, o que eu não percebi na altura foi a razão deste árbitro, de repente, beneficiar o Benfica quando a sua tendência é mais azul e branca!

Mas não foi só isso que eu não percebi. Também não percebi porque é que todos os portistas, treinador e presidente do clube incluídos, se transformaram, de um dia para o outro, em paladinos do Sporting e da justiça futebolística. Continuaram dragões, mas vestidos de verde! Vieram a terreno defender o clube de Alvalade e, claro está, atacar e pressionar as equipas de arbitragem. Eu não percebi nada disto. Até ontem. Ontem já percebi para que lado, verdadeiramente, errou Capela, na Luz. Ontem, o Futebol Clube do Porto recebeu o Vitória de Setúbal. O Porto jogou melhor e ganhou por 2-0. Nada a dizer. Excetuando os dois penaltis que o árbitro não teve a coragem de assinalar contra o FCP no estádio do Dragão! Sim, é precisa muita coragem para fazer uma coisa dessas numa semana em que houve comentadores portistas a dizer que gostavam de apanhar no Dragão o árbitro do Benfica-Sporting. Aquilo soou a ameaça ao Capela, mas foi o Xistra quem, ontem à noite, se encolheu, faltou-lhe o ar por duas vezes e não conseguiu soprar no apito. Como disse Pinto da Costa na segunda feira: Foi limpinho!

jpv