Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Curiosidades de Mails para a minha Irmã

Amigos,

para além de agradecer-vos a atenção, a paciência e as leituras no dia em que perfazemos dezasseis mil (16000) visitas e mais de trinta e sete mil e seiscentas leituras, é preciso dizer-vos que a nossa comunidade de leitores tem crescido imenso. Este blogue já teve 20 leituras por dia. Hoje em dia tem, normalmente, mais de 100. Muitas vezes mais de 150 e há mesmo dias com mais de 200 leituras. Temos de ter em conta que não é um blogue de assuntos muito populares e nem sempre de leitura fácil. Para se ser leitor de “Mails para a minha Irmã” é preciso gostar de ler, de saber ler a multiplicidade de sentidos e a exigência que alguns textos deste blogue contêm. Tudo tem crescido muito, sobretudo desde Outubro último. A inclusão das citações e as histórias do Clã do Comboio bem como as do Autocarro 28 ajudaram bastante a este crescimento. Neste momento, até já nem se nota grande diferença entre os dias de semana e os fins-de-semana que antigamente eram dias de baixa consulta. Também crescemos geograficamente. Para além de Portugal continental e regiões autónomas, temos leitores assíduos, ou seja, diários, no Brasil, nos Estados Unidos da América, no Canadá, em França, na Suíça e na Alemanha…
Um dos romances aqui publicado, “Estórias ao Acaso: Noite Fria” foi alvo de uma oferta de publicação que estamos a equacionar.
As pessoas entram aqui de diversas formas mas há três que se destacam: escrevendo directamente o endereço do blogue; a partir do Google; a partir do Facebook.
Os períodos de maior consulta são entre as 13h e as 14h, entre as 20h e as 21h e entre as 00h e as 02h.
Um obrigado grande à minha mana por ser sempre uma inspiração e uma proximidade em relação ao nosso pai. Um obrigado imenso a todos os leitores e amigos que nos têm incentivado e lido. Isto não é meu, é nosso.
Boas leituras e até… ao próximo post!
JPVideira


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Balanço

Tenho recebido imensas mensagens de correio electrónico com perguntas diversas. Vou responder às cinco mais frequentes?
Como fazes para conseguir manter o blogue actualizado ao longo do dia?
Simples. Escrevo no comboio e em casa e onde calha. À noite passo os posts para o programa de edição, mas não publico todos, só alguns. Activo o sistema de publicação por telemóvel e, ao longo do dia, com uma simples sms publico os posts que estão editados para publicação. São as tecnologias no seu melhor!
Há mais textos sobre o comboio e o autocarro?
Isso nem se pergunta. Ultimamente tenho ouvido música para não me aperceber de tantas histórias porque não consigo acompanhar o ritmo a que acontecem e assisto, pois a escrita dá muito trabalho. Para escrever ou para passar para o blogue estão as seguintes: a mulher que queria estar em privado no comboio; a mulher que sofria da vesícula; a mulher que dizia palavrões; a mulher vampiro; elegância enlatada; o rapaz com cabelo espetado; o casal desigual; doenças a bordo.
Tudo isto será aqui publicado, só não sei quando!
Como vai o romance “De Negro Vestida”?
Vai bem. Já tem 50 capítulos publicados como sabem e já estão mais 11 escritos que falta passar e publicar. Começa a caminhar para o fim embora ainda falte um bocado. Não publico mais porque dá muito trabalho passá-los do manuscrito para o processador de texto e depois para o blogue.
Onde vais buscar as citações?
Umas são-me ditas em conversas. Outras oiço na rua ou nos transportes, outras retiro de e-mails que me escrevem e outras emergem das minhas leituras.
Como é que tens tempo?
Durmo pouco! Mas não me arrenpendo. Apesar de gostar de dormir, detesto a ideia de desperdiçar vida dormindo. Prefiro viver. Durmo entre 6h e 1,5h. por noite.
Nota: a escrita é maravilhosa e viciante, mas dá, efectivamente, muito trabalho! Boas leituras.


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Ponto da Situação

Caros amigos,
algumas almas mais insatisfeitas têm perguntado pelo romance “De Negro Vestida”. Está bem, obrigado. Já há, pelo menos, mais sete capítulos escritos. Só não tenho tido tempo para os passar do manuscrito para o processador de texto. Enfim, este fim-de-semana tentarei colocar alguns. E, deixem-me esclarecer, tem momentos surpreendentes.

Até breve,
João Paulo.


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Simpáticos

Os números das visitas a “Mails para a minha Irmã”. Em cerca de ano e meio, fomos visitados por mais de 8500 pessoas que fizeram 21111 leituras. Outro pormenor interessante é o facto de as pessoas demorarem, em média, 7 minutos no blogue. Ou seja, podemos não ser muitos, mas os que cá vêm, vêm por interesse e demoram-se! Normalmente os visitantes deste blogue lêem diversas páginas. Se repararem na imagem, hoje ainda só cá estiveram 10 pessoas mas já foram lidas 71 páginas!!

Resta-me agradecer a todos os visitantes e leitores e prometer que o próximo capítulo de “De Negro Vestida” vem brevezinho.

João Paulo Videira


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Este Blogue vai de Férias

Caros amigos, este blogue vai de férias!

Com a facilidade de meios que hoje existe, seria fácil fazer a manutenção durante as próximas três semanas, acontece que eu também preciso ir de férias, desligar computadores, telemóveis, conversar, dormir, passear, e ler. Ler pelo prazer puro e simples de ler.

Foi um ano intenso. Mails para a minha Irmã evoluiu e afirmou-se, para além dos mails, através da ficção. Como sabem, adoro escrever. Escrevo só porque sim, mas é muito melhor com a vossa companhia, com o vosso incentivo, conselho, crítica. Não somos muitos mas somos assíduos e estamos a crescer. Quando começámos éramos cerca de 20 por dia. Hoje, somos cerca de oitenta e muitas vezes superamos as cem leituras por dia. É motivante.

“De Negro Vestida” terá uma evolução interessante. Está prestes a mudar o rumo da narrativa e, quando tal acontecer, a recuperar uma escrita mais pessoalizada. Aquela que fez com que tantos de vós ficassem leitores do blogue.

E haverá, durante o próximo ano, para além da ficção, novos Mails para a minha Irmã! Está dito, está dito!

Desejo-vos umas boas férias e um bom descanso, sendo caso disso. Não sendo, desejo-vos um bom trabalho.

Até daqui a uns dias.

João Paulo


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"De Negro Vestida": o estado da arte.

O estado da arte é simples de explicar. O próximo capítulo está pronto. Falta só a dolorosa tarefa de o passar para o computador e corrigir gralhas e coiso…

Hoje deverá ficar online… se bem que este sol não ajuda!!!

Um abraço a todos e um sincero agradecimento pelos comentários simpáticos ao capítulo anterior que vieram por mail do norte do país, do norte do distrito e das ilhas…

Não sei se repararam, mas esta chafarica está a ficar mais frequentada!!! hihihi…

João Paulo Videira


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Esclarecimento sobre periodicidade de "De Negro Vestida"

Amigos,

alguns leitores têm perguntado, via e-mail, se estou perdendo o entusiasmo pela escrita de “De Negro Vestida”, se pretendo acabar a escrita do romance, porquê a publicação dos capítulos mais espaçada no tempo… Simultaneamente encorajam-me a continuar e a publicar o texto.

Agradeço, desde já, o encorajamento e o carinho que têm demonstrado.

Já escrevi algo semelhante a isto num post anterior: a estória será acabada, não será interrompida e nunca estive tão entusiasmado como agora. Acontece que esta estória vai ser mais longa e complexa do que “Estórias ao Acaso: Noite Fria” e assumirá compromissos de coerência e articulação mais complexos de gerir, daí que a escrita dos capítulos seja mais estudada, dê mais trabalho e demore mais tempo. É por isso que não consigo publicar um capítulo por dia. A média tem sido entre os três e os cinco dias.

Por outro lado, vou lembrando os meus queridos e ansiosos leitores que dou aulas, sou dirigente sindical no SPGL, pertenço ao Secretariado Nacional da FENPROF, sou formador de professores, construo websites e ainda tenho uma família para dar atenção… ufa, fiquei cansado só de enumerar.

Para terminar, venho informar-vos que publicarei hoje o próximo capítulo…

Um abraço

João Paulo Videira


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É só um número.

Mails para a minha Irmã atingiu esta noite 4500 visualizações. É só um número mas é estimulante e prova que os portugueses, onde quer que estejam, afinal, gostam de ler!

O meu agradecimento a todos os leitores deste cantinho.

O próximo capítulo de “De Negro Vestida” segue em breve, muito breve.

João Paulo Videira


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Making of "Estórias ao Acaso: Noite Fria"

A pedido de vários amigos, cá vão alguns esclarecimentos e dados curiosos. De facto, ao longo da publicação da novela “Estórias ao Acaso: Noite Fria”, foram-me fazendo muitas perguntas sobre o texto, como é que eu escrevia e onde arranjava tempo. Fiat lux!
O blogue.
Este blogue foi criado para a publicação de textos que eu escrevia e enviava por mail à minha irmã. Eram, supostamente, autobiográficos. Alguns amigos começaram a dizer-me que deveria escrever textos mais extensos e ambiciosos. Contar uma estória. Daí a ideia de escrever a novela que agora terminou.
Ficção ou realidade.
Acontece que muitos continuaram a achar que eu estava a escrever um texto autobiográfico por causa do teor do blogue, logo, tinha vivido os amores e as aventuras das minhas personagens!!!
Pois, lamento desiludi-los, mas a estória é ficcionada. Quer dizer, quase toda ficcionada. Como qualquer escritor, vivi algumas coisas que escrevo e vi viver outras. Tudo tem referências da realidade, mas nada se passou exactamente como está contado.
Tempo de escrita.
Todos os capítulos foram escritos três vezes. Uma em esboço. Uma em texto rascunho. E uma em texto revisto. Foram sempre escritos à noite, depois da meia-noite, isto durante a semana , ou durante as tardes de domingo, à lareira.
Espaço da escrita.
Três espaços possíveis. No escritório, num computador de secretária. Na sala, ao pé do quentinho do lume aceso com um portátil, ou na cama, também com um portátil. O outro espaço é o mais curioso: alguns, poucos, capítulos, foram escritos directamente para um caderno onde quer que me encontrasse. À porta do supermercado, num parque de estacionamento, ou no carro, no meio da lezíria.
Inspiração ou transpiração.
Muitos leitores perguntaram se havia um plano ou se era tudo inspiração. Devo dizer que a inspiração é fundamental mas não basta. Houve um plano geral da estória e depois houve pequenos planos para cada capítulo. Depois, o esboço e por fim o texto já mais “limpo”, isto é, com alguma revisão e pronto a publicar. Dos 33 capítulos, mais o epílogo, só quatro foram escritos directamente no blogger. Desses, um perdeu-se definitivamente por “erro informático com ajuda humana”, hihihi.
Comentários e visitas.
Durante o processo, o texto não foi muito comentado no blogue. Teve alguns comentários no Facebook onde eu colocava excertos. Também os colocava no Hi5 mas sem reacção. A maioria das reacções chegou-me por mail. Muitas pedindo para dar determinados rumos à narrativa ou para dar determinados destinos às personagens. Era impossível atender a isto porque havia um plano e não segui-lo implicava quebrar a coerência da estória. Os capítulos que mais reacções causaram foram o da noite de amor interrompido e o do suicídio. O texto foi publicado no blogue entre 16 de Novembro de 2009 e 18 de Janeiro de 2010 e nesse período o blogue teve, aproximadamente, 1646 visitas e 4025 leituras. Ou seja, normalmente, por cada visita havia três leituras. Estiveram aqui pessoas de todas as partes de Portugal continental, regiões autónomas e dos cinco continentes! Vá-se lá saber porquê?! Ou como!
Música e imagens.Cada capítulo era acompanhado por uma imagem (alguns, poucos, por duas) que fui buscar à Internet e que não tivessem nenhuma menção de registo ou direitos de autoria. A busca era feita no separador “Imagens” do Google com palavras relativas ao capítulo, por exemplo, “amor”, “solidão”, “desilusão”, “telefonema”, “ruiva” (“ruiva” deu cá uns resultados!). Quando as imagens não me satisfaziam, fazia a busca com as mesmas palavras mas em inglês para ampliar o espectro de resultados. As músicas tentavam ser alusivas a cada capítulo, ou seja, não era porque me apetecia aquela música mas porque ela poderia ter algo a ver com o conteúdo do texto. Ou me lembrava imediatamente de uma ou fazia uma busca semelhante às imagens mas no Youtube.
Futuro.
Já foi pedido ao IGAC o registo do romance e, se houver uma oportunidade, gostaria de publicar. Só não sei se o texto tem qualidade para tanto. Entretanto, descobri que para além das crónicas que eu escrevia, também gosto de escrever narrativas, contar estórias, por isso, a próxima já está arquitectada e a sua publicação periódica, aqui, começa em breve…
Um abraço de gratidão a todos os leitores e amigos pelas leituras e pelas palavras simpáticas e aqui ficam algumas fotos dos momentos de produção. Se ainda quiserem saber mais curiosidades perguntem aqui nos comentários, tentarei responder. JPV.

No quentinho do edredão com Ibsen por perto.


Ao lume, desconfortavelmente sentado naquelas rodelas
de palha que se vendem no IKEA para não me dar o sono.

Um pormenor do plano geral. Foi escrito a encarnado porque
no dia em que tive a ideia não tinha nenhum instrumento
de escrita à mão. Só uma esferográfica encarnada e folhas
impressas de um lado. Foi a encarnado no verso das ditas!

Plano de um capítulo.

O ambiente de escrita mais comum.


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A estatística do sete a zero

Caros amigos e leitores,
por vezes acho graça quando, na sua mais divina imparcialidade (!!!), os comentadores desportivos da futebolada apresentam as estatísticas dos jogos. Por norma, a equipa que perdeu tem sempre os melhores dados, mais remates, mais centros, mais cantos, mais tempo de bola, menos faltas e, vá-se lá saber porquê, MENOS golos. Eu chamo a isto a estatítica do sete a zero. Essas equipas ganham por sete a zero em tudo mas depois perdem os jogos. Segue-se depois a interpretação das estatísticas, o que elas querem dizer, o que elas não querem dizer, re-béu-béu-béu, pardais ao ninho.

Acontece que ontem levei uma chapadinha de luva branca no escánio e mal-dizer que costumo exercitar em relação a essas estatísticas.

Este blogue tem uma frequência média de cinquenta visitas por dia. Há dias, sobretudo ao fim-de-semana, em que tem menos e também há dias em que tem bastante mais. Depende da disponibilidade das pessoas. Quando tem menos pode descer até cerca de vinte leituras. Quando tem mais pode ir às oitenta, por vezes, muito raro, acima das cem.

Ontem, o blogue tinha trinta e tal visitas até à hora em que coloquei o pedido de ajuda por ter perdido o texto. Duas horas depois, tinha cento e dez e terminou o dia com cento e trinta e sete visitas.

Eu não recuperei o texto e terei de o reescrever com a mágoa profunda de ter perdido algo de que gostei muito e que acho mesmo irrepetível, mas percebi que há muita gente que se intreressa, de facto e de verdade, por “Mails para a minha Irmã” e pelas “Estórias ao Acaso: Noite Fria”. Fiquei sensibilizado por tanto voluntarismo, tanta gente que tentou ajudar ou incomodou um amigo de um amigo de um amigo a ver se ajudava.

É verdade que levei sete a zero dos computadores e da maldita informática mas não é menos verdade que fiquei a ganhar nas estatíticas da amizade.

Um abraço de gratidão profunda a todos e… tentarei estar à vossa altura nos dois capítulos que faltam!

João Paulo Videira