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Maputo, 2 de março de 2014
Category Archives: Crónicas de África
Crónicas de África – O Conselheiro Matrimonial
O Conselheiro Matrimonial
Maputo, 16 de janeiro de 2014
Crónicas de África – Kaapsehoop

Kaapsehoop – Interior da Igreja. O altar é um simples
estrado com um janelão para a rua. A cruz faz parte da
estrutura da parede.
Crónicas de África – Os Novos Chineses
Crónicas de África – Os Novos Chineses
Crónicas de África – A Inigualável Gente de Moçambique
Crónicas de África – A Inigualável Gente de Moçambique
Crónicas de África – O Regresso
Crónicas de África – O Regresso
Maputo, 26 de agosto de 2013
Crónicas de África – África Depois de África
Como a imagem documenta, fomos recebidos pela família e por amigos com bandeirinhas à porta de casa e a expressão “Bem Vindos” riscada no fundo de uma caixa de mines que bebemos com satisfação. Essa e outras. Rever a família foi fundamental. A mãe, a mana, o filho, os cunhados, os sogros, os primos, os tios, os amigos… Ainda não conseguimos vê-los todos. Tentaremos. Foi bom, foi reconfortante, o reencontro com o nosso país, as nossas gentes, os nossos rituais, a expectabilidade e a previsibilidade dos gestos das pessoas, dos serviços, dos equipamentos sociais. Tudo isso foi fantástico. E, contudo, essa organização e essa formatação, tão necessárias à nossa segurança e ao nosso bem estar, e que eu tanto prezo, foi aquilo que mais estranhei. África vive em mim nas coisas mais simples e impercetíveis do quotidiano. Há uma liberdade geradora, há improviso, há sonho, há esperança e há o acreditar de que ainda posso contribuir, de que ainda posso mudar.
A Europa, sendo mais confortável, é mais constrangedora dos nossos movimentos.
Sou tão português como sempre fui. Talvez mais. A condição de emigrante força-nos a reperspetivar o nosso país com olhos de benevolência adocicada pela saudade. Mas temo que, definitivamente, já não seja só português. Talvez tenha duas nações e talvez uma delas seja um continente inteiro. Nós podemos partir de África e regressar ao confortável ninho da nossa pátria, mas África não parte de nós. Anicha-se no nosso coração com a virtude da liberdade, dos sorrisos de esperança e com todas as suas vicissitudes e instala-se no nosso ser. África fica.
Às vezes temo ter duas pátrias. Quem sabe se um dia chego a Portugal e me sinto estranho e, estando em África, não estarei completamente em casa porque me falta o chão lusitano. Muitas pessoas vivem a dicotomia da identidade. Podendo ser de duas terras, não sabem bem a qual pertencem. Eu temo pertencer tanto às duas que venha a não pertencer a nenhuma. A Portugal regressa-se. É o “nostos” grego sem tirar nem pôr. De África nunca se parte. Em Portugal dominamos, mas temos a liberdade coarctada. Em África somos dominados, mas temos a liberdade à rédea solta. Em Portugal vive-se a segurança que se conquista ao preço de limitar horizontes. Em África, a insegurança representa um sem número de oportunidades num horizonte longínquo e indefinido de possibilidades de vida.
Nestes dias de manutenção de espaços e afetos, tem-me andado este país a enternecer, tem-me andado aquele continente a chamar. África depois de África, em Portugal.
Crónicas de África – Chopela Cristã
Crónicas de África em Imagens – Maputo Outdoor
Trata-se de uma bebida alcoólica produzida a partir da planta/fruto que lhe dá o nome.
É produzida na África do Sul.
O velhinho Nido da Nestlé está em muito boa forma em Maputo.
todas as imagens foram captadas por mim ou familiares.
Crónicas de África – Uma Semana em Maputo
– Às 14:30 chega o canalizador/eletricista, um tudo-nada atrasado. Informa que a reparação demora 30 minutos.
– Levar o eletricista/canalizador a casa para trazer as chaves.
– Comprar uma bomba nova.
– Petisco ajantarado com o Nunes e uns amigos. Chouriço assado com vinho de Reguengos. Faz-se diagnóstico do carro. Precisa nova bateria.
– Às 21:30 o arranjo de 30 minutos da bomba que leva a água do r/c para o terraço a fim de baixar ao 1º andar é remetido para o dia seguinte.
Quarta Feira
– Comprar bateria nova. A pessoa que a vende substitui a bateria velha por uma nova.
– Em casa, arranjar o arranjo da bateria refazendo as ligações que estavam mal amanhadas.
– Aulas.
– À tarde falta a luz.
Poder, podia, mas não era a mesma coisa!





























































