Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Agradecimento Público

Caros Familiares, Amigos e Leitores,
A todos um profundo e sentido agradecimento pelo dia de ontem, 28 de dezembro de 2013. O dia em que apresentei publicamente o primeiro romance que publico, “De Negro Vestida”.
Foi um dia de emoções fortes. Tantas e tão inesperadas amizades me visitaram, revisitaram, apoiaram… foi a tarde dos abraços! Tantos e tão longos, demorados, reconhecidos e reconfortantes abraços.
Tenho 46 anos, vivo, portanto, a minha quinta década e tive comigo, ontem, amigos de todas as décadas da minha vida! Absolutamente fabuloso!
Amigos da Gabela, a terra que me viu nascer. Alguns deles eu não via há 40 anos!
Amigos dos meus tempos de liceu, do saudoso Liceu D. Duarte, em Coimbra.
Amigos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, dos meus tempos de capa e batina.
Amigos de Coimbra.
Amigos do tempo em que vivi no Entroncamento e onde semeei tantas amizades.
Muitos amigos de Torres Novas, terra que me acolheu e de que gosto tanto!
Amigos e colegas da minha escola, a Secundária de Alcanena a cujos colegas devo muito do meu crescimento como homem e professor.
Amigos do tempo do velhinho DES, Departamento do Ensino Secundário, onde trabalhámos tanto e trocámos tantas ideias e fizemos nascer tantos projetos.
Amigos do IEFP de Santarém e também do Porto com quem tanto se sonhou e realizou.
Amigos e colegas do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa que abracei com comoção e saudade.
Amigos e colegas da DGRHE/DGAE cuja capacidade de trabalho sempre admirei e sempre souberam aliar a uma postura cúmplice, cooperante e afetuosa.
Amigos do Clã do Comboio, esses incansáveis e simpáticos companheiros de viagem dos tempos em que trabalhei em Lisboa na DGRHE/DGAE
Amigos e colegas da escola onde trabalho atualmente, a Escola Portuguesa de Moçambique!
Ex-alunos que ficaram amigos para sempre. Sementes de saber e amizade que ontem floriram em sorrisos e abraços.
Amigos que nunca tinha visto pessoalmente, mas que seguem o que escrevo no Blogue do Costume, Mails para a minha Irmã, e vieram saudar-me e adquirir “De Negro Vestida”.
Amigos da minha terra em Portugal, a Zibreira!
A minha doce afilhada, de quem gosto tanto!
Amigos, familiares, leitores… todos juntos à volta de um texto que foi pretexto para muitos abraços. Espero que venha a ser um livro com um percurso interessante, que o público se interesse por ele e o leia e divulgue, mas, mesmo que não seja, só pelos abraços que despertou, já valeu a pena!
E ainda, amigos da Chiado Editora e da Book It de Torres Novas que tornaram o evento possível.
Muito Obrigado a todos! Do fundo do coração!

João Paulo Videira

Nota: em breve deixarei informação sobre locais online e físicos para aquisição do livro.


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Citação e Mensagem a Gonçalo Martins da Chiado Editora

Gonçalo Martins – Chiado Editora


“É quase angustiante, depois de fazer comunicação de centenas e centenas de excelentes Autores desconhecidos, fazer comunicação de um Autor famoso: Envia-se um simples press release e em 24 horas existem dezenas de pedidos de entrevistas. Ao invés, quando se publica um livro de um Autor que não aparece na televisão, o mesmo é completamente ignorado, e é preciso implorar para ter, de vez em quando, direito a um apontamento de 3 linhas na imprensa…”

Gonçalo Martins, Chiado Editora

Chiado Editora no Facebook
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Obrigado, Gonçalo, por dois aspetos. Em primeiro lugar, por se dedicar a autores desconhecidos, apostando no seu valor. Em segundo lugar, pela coragem desta nota em jeito de desabafo.

Os autores desconhecidos, por mais valor que tenham, enfrentam a dificuldade visceral que é entrar no mercado da publicação. E ninguém lhes liga nenhuma. Já um tipo qualquer, que até pode escrever de uma forma sofrível, ou mesmo má, se for apresentador de um programa de televisão, se tiver participado  no Big Brother, ou programa semelhante, ou, imagine-se, se for um crápula criminoso, consegue publicar com a maior das facilidades.

O problema, Gonçalo, é que já ninguém (enfim, quase ninguém) quer saber da qualidade. O valor social vigente é a visibilidade. Já ninguém quer saber da boa literatura. O que importa é se é vendável! 

Por exemplo, e vou citar a empresa porque o que digo é a mais absoluta verdade, um dia contactei o Grupo Leya para avaliar um texto para publicação. Eles responderam que, independentemente de virem a publicar ou não, responderiam SEMPRE, mesmo que demorassem uns meses. Eu remeti o texto. Passaram quase QUATRO anos e ainda não tenho resposta, nem terei. Contudo, se analisarmos as publicações do Grupo Leya no que respeita a prosa ficcional, entre alguns bons autores, também temos um amontoado de lixo escrito!

Depois, as editoras como a Chiado, surgem apresentando aos autores propostas honestas de publicação, mas que, a maior parte das vezes, não constituem mais do que edições de autor com uma chancela de uma editora, na medida em que a sustentabilidade da publicação assenta na compra de uma parte dos exemplares produzidos por parte do próprio autor. Ainda assim, admito, é um caminho. Um caminho difícil, porque, como o Gonçalo refere de forma quase angustiada, pode representar um excelente autor, mas tem de mendigar três linhas de divulgação.

Chegámos a este paradoxo: antigamente, publicavam-se bons autores, mas as pessoas não liam, agora que as pessoas leem, o mercado está empestado de lixo por entre alguns bons autores sendo que a maioria destes nunca publicará um texto e, mesmo que o faça, quem os comprará serão os amigos e familiares.

E arrisco, por iniciativa e responsabilidade própria, a extrapolar o seu pensamento para a blogosfera. Se um blogue falar de jogos da Playstation, de escândalos sexuais, de futebol, de roupas, ou publicar lamechices pseudo-literárias ganha, imediatamente, a visibilidade necessária para uma editora arriscar uma publicação. Se o autor do blogue persistir em produzir textos literários e reflexivos trabalhados e cuidados o mais certo é ter meia dúzia de leituras por dia.

O que era preciso, Gonçalo, era educar o gosto das pessoas, mas isso, a coberto da liberdade de escolha, já nunca mais será possível. A generalidade das pessoas consome o que é fácil e rápido. Qualquer leitura que dê um pouco mais de trabalho à mente é classificada como uma seca e morre por aí mesmo. Aliás, é o que acontecerá com este texto. Mas eu teimo, Gonçalo, teimo e teimarei sempre. Porque gosto de escrever bem e porque há cerca de 200 almas que todos os dias aqui vêm à procura disso e não da cor das cuecas do Cristiano Ronaldo!

Parabéns pelo seu trabalho e persistência!
Até breve!
João Paulo Videira


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Entre o Sono e o Sonho – Antologia Poética

Caros Amigos e Leitores,

É já no próximo sábado, 16 de março, o lançamento da Antologia Poética “Entre o Sono e o Sonho” coordenada por Gonçalo Martins e com a Chancela da Chiado Editora.

Será no Salão Preto e Prata do Casino Estoril pelas 15h.

Quem estiver por ali pode dar um saltinho e quem gostar de livros e poesia pode deslocar-se…

O Gonçalo teve a gentileza de convidar-me a integrar a antologia, o que aceitei com a maior honra, e só tenho pena de não poder estar presente, mas Maputo fica um bocadinho fora de mão…

Bem hajam!

jpv


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Agradável Surpresa!

Caros Amigos e Leitores, tenho o prazer de anunciar que no próximo sábado, 16 de março, decorrerá, no Zeno Lounge do Casino Estoril, o lançamento da Antologia Poética “Entre o Sono e o Sonho” da Chiado Editora onde este vosso amigo está representado com uma poesia… Claro que serão todos muito bem-vindos! E, já agora, comprem um para mim que estou cá longe! 


Todo o projeto tem sido orientado pelo Gonçalo Martins que tem sido de uma dedicação fantástica e merece mesmo sala cheia no próximo sábado.

Aqui fica a sugestão.

Um abraço,
jpv