Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Vermelho Direto – O Pinto da Costa é que Sabe


[Será que já apontava para o Dragão?!]

Vermelho Direto – O Pinto da Costa é que Sabe

Deixemo-nos de rodeios. O Pinto da Costa é que sabe. A nós, benfiquistas, pode custar a assumir, mas a verdade é que, em esquemas, em jogadas ardilosas, em gestão de emoções, em matreirice, em habilidades múltiplas, em defender os seus fins sem olhar a meios, Pinto da Costa ultrapassou-nos a todos por muitos quilómetros, por muita experiência e está muitos anos à frente.

Em breve análise, até um cego vê. O Paços de Ferreira fez uma campanha louvável, um campeonato fabuloso, acabou em terceiro e vai, nada mais, nada menos, do que entrar numa competição que se chama “Champions League”, a Liga dos Campeões. Parabéns. Inteiramente merecido.

E como é que isso foi conseguido? Através de uma disciplina tática fabulosa, de capacidade técnica e, sobretudo, através da garra dos seus jogadores. Ora, todos estranhámos um pouco quando, no último jogo, que o Paços de Ferreira tinha de disputar com o Futebol Clube do Porto e decidia o título, houvesse menos disciplina tática. De tal forma, que um jogador do Paços cometeu um erro grosseiro e ofereceu a jogada do primeiro golo do FCP. Estranhámos ainda mais quando o golo foi obtido através de um penalti inexistente e ninguém do Paços reclamou, ninguém se descabelou, ninguém insultou o árbitro por via da injustiça que acabara de ser cometida! Estranhámos também que a tão afamada garra do Paços tivesse ido a banhos nesse dia e não tivesse comparecido em campo. Estranhámos e aceitámos. Mas há pior. A coisa pode ficar ainda mais… refinada. No final do jogo, ainda antes do árbitro o dar por terminado (!!!), estranhámos que o então treinador do Porto tivesse abraçado de forma emocionada e cúmplice o então treinador adversário tendo ficado a sussurrar-lhe meiguices ao ouvido. Esse treinador adversário chama-se Paulo Fonseca e foi hoje anunciado como o novo treinador do Futebol Clube do Porto.

Não se esforcem. Não resistam. Nisto, Pinto da Costa é imbatível. Reconheço.

Tenho dito!
jpv


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Vermelho Direto – De Sujinho a Espetacular a Sujinho de Novo

Vermelho Direto – De Sujinho a Espetacular a Sujinho de Novo

Antes de mais, felicitar os meus amigos portistas pela vitória no campeonato.

Em segundo lugar, dizer que o FCP é um clube idóneo e não deve a sua reputação ser manchada pelas atitudes irresponsáveis de alguns dos seus trabalhadores. Infelizmente, acontece em todo o lado.

Por fim, lembrar que o treinador do FCP disse, há duas semanas, que o Estoril não pontuaria no Estádio da Luz, aludindo a eventuais favorecimentos da arbitragem e que este campeonato seria sujinho, sujinho.

Ele lá sabia o que estava a dizer e eu não sou ninguém para o desmentir. Nesse mesmo fim de semana, o FCP foi escandalosamente beneficiado na Madeira, o Estoril, afinal, pontuou na Luz, ou seja, não se verificou o favorecimento de que falava Vítor Pereira e o FCP, que precisava hoje de ganhar, viu ser marcada uma penalidade inexistente a seu favor com a agravante de o Paços de Ferreira ficar, aos 21 minutos de jogo (!!!), reduzido a dez jogadores! Pereira ficou refém das suas próprias palavras e acaba sendo o titular do campeonato que há duas semanas ele batizou de sujinho, ontem renomeou para espetacular e hoje se viu que voltou a ficar sujinho…

Por fim, é importante, também sem manchar a reputação do clube da Capital do Móvel, dizer que, para uma equipa tão aguerrida, tão lutadora, tão ganhadora, os jogadores do Paços, hoje, foram mesmo muito macios. Diria, até, que foi o Paços de Ferreira mais macio a que assisti este ano. Coincidência, por certo. 

Só esta tarde é que percebi do que falava Vítor Pereira quando disse que isto ia ser sujinho, sujinho… se calhar foi. Hoje, pelo menos, não me pareceu lá muito limpinho.

E agora vamos à vida que a crise está brava… isso é que é limpinho!

jpv


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Vermelho Direto – O Espírito do Jogo

Vermelho Direto – O Espírito do Jogo

Hoje joga-se um, por alguém apelidado, de decisivo Porto-Benfica. O resultado do jogo parece sempre o mais importante. Os adultos esquecem com frequência a tolerância e pensam no jogo exclusivamente em função do resultado. Os atores do espetáculo, sobretudo dirigentes e treinadores, envolvem-se em picardias, insultos, jogos mentais e outras formas de manipulação. Quando a bola começa a rolar, já ninguém lembra o espírito do jogo.

A verdade, é que o jogo não deveria ter sido, nunca, nada mais do que um pretexto para conviver e trocar um abraço. Nada mais do que um jogo. Os adultos conseguem estragar e contaminar tudo. As crianças, pelo contrário, sabem preservar o verdadeiro espírito do jogo. 

Uma saudação a todos os portistas e benfiquistas. Que ganhe o que jogar melhor. Uma saudação especial aos dois putos da foto. É esse o espírito. Nunca deveria ter deixado de ser.

jpv