Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Crónicas de África em Imagens – A Rota das Quedas de Água

Crónicas de África em Imagens – A Rota das Quedas de Água

Pilgrim’s Rest, África do Sul, 9 de janeiro de 2013

A província de Mpumalanga, na África do Sul, tem, no seu seio, a região turística de Panorama. As principais cidades são Nelspruit, Barberton, Sabie, Graskop, Hazyview e Pilgrims Rest. À exceção de Nelspruit, que é uma cidade desenvolvida e moderna, as outras são uma espécie de aldeias grandes, de aspeto rústico, sendo que em Barberton, Graskop e Pilgrims Rest estamos sempre à espera que apareçam os cowboys com as pistolas à cintura, montados em seus cavalos.

A paisagem é avassaladora. Composta por montanhas e desfiladeiros, os cursos de água proliferam e rasgam a rocha dando a origem a espetaculares quedas de água. É uma zona verdejante que, precisamente porque tem montanhas, tem, também, esplendorosos vales. Ora, esta combinação proporciona paisagens de cortar a respiração.

A presente nota foi escrita num quarto de recriação vitoriana no Royal Hotel de Pilgrims Rest. Esta cidade parece perdida no tempo. Fortemente marcada pela corrida ao ouro dos finais do século XIX, a sua estrutura e as suas construções mantiveram-se inalteradas. Visitar Pilgrims é como fazer uma viagem no tempo.

Aqui ficam algumas imagens da visita:



Graskop Falls.


Graskop Falls
‘Tá quase…


Graskop Falls
Irreversível.


God’s Window


God’s Window


Lisbon Falls


Berlin Falls


Berlin Falls


LoneCreek Falls


LoneCreek Falls


Bourke’s Luck Potholes


Bourke’s Luck Potholes


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest – Royal Hotel En Suite Room


Pilgrims Rest – Royal Hotel Saloon


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest – Post Office


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest – Post Office
Trouxemos a telefonista connosco


Pilgrims Rest – Royal Hotel Living Room
A Dama e o Cavalheiro


Pilgrims Rest – Royal Hotel Living Room


Pilgrims Rest


Pilgrims Rest Gas Station
Funciona mesmo!


Pilgrims Rest – Gas Station


Pilgrims Rest
Reconstituição de Acampamento de Garimpeiros


Mac Mac Falls


Mac Mac Pools


Mac Mac Pools


Mac Mac Pools

jpv
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Todas as imagens foram
captadas por mim ou familiares.
Pode clicar nas fotos para aumentar um pouco.


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Menino de Rua


As Cores da Capulana

Menino de Rua

Menino de rua,
De pé no chão,
Mão estendida
E alma nua…
Que vontade
É a tua?
Que história
Por contar?
Que destino
Por cumprir?
Que amores
Por amar?
Que fugas
Por fugir?

Menino de rua,
De alma nua…
Um homem por perto,
Um sorriso aberto,
E no olhar,
Sempre a mesma
Dança
Do desespero
E da esperança.

Mão estendida
À procura de vida.
Uma vida
Maior do que tu,
Menino de rua,
De corpo semi nu
E olhar terno,
Menino de rua,
Filho do tempo moderno,
Que vontade
É a tua?
Que reflexo
Tem na gente
A tua alma nua?

Filho do povo,
Órfão do ritmo novo,
Vagueias com o pé
No chão
E o vazio na mão.

Estendida.

Que homem
Nascerá no teu corpo
Semi nu?
Que responsabilidade
Terás tu?
Como agarrarás
A vida,
Se a tua mão
Estava estendida
E o teu olhar
Concentrado
Nesse homem por perto
Que não viu
A floresta no teu olhar
E plantou um deserto?

Menino de rua,
De alma nua,
Que vontade
Será a tua?

jpv
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Vendedeira de Medos

As Cores da Capulana

Vendedeira de Medos

Vendes o sabor
Da tua terra
Num saquinho de plástico.
E, nas tuas palavras,
O saco encerra
O sabor mais fantástico.

– Caju, papá?
– Não, Obrigado.
– Vá lá, tá bom preço.
E, no resgate da alma,
Sou eu que te peço:
– Como está hoje?
– Está cem.
E o dinheiro
Vai e vem
Nesse bailado
E nesse ritual
Que é ser trocado 
Por caju sem igual.
Vendes o exotismo,
O sabor,
E o cheiro de Moçambique.
Vendes até que o tempo deixe
Crescer a sombra
Da árvore grande
Junto ao mercado do peixe.

Capulana à cintura,
E um saquinho
Suspenso dos dedos,
Encaras a vida que é dura
E vendes um punhado de medos.

– Caju, papá?
– Dá lá.
jpv
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Vermelho Direto – Para que lado errou Capela?

Vermelho Direto – Para que lado errou Capela?

O árbitro João Capela ofereceu, no ano passado, o campeonato ao Futebol Clube do Porto ao validar um golo irregular contra o Benfica. Na semana passada, o mesmo árbitro, não assinalou um penalti contra o Benfica que, na altura, daria, caso fosse concretizado, vantagem ao Sporting. Eu não acho que foram vinte e sete penaltis, mas acho que o Sporting se pode queixar. Em todo o caso, o que eu não percebi na altura foi a razão deste árbitro, de repente, beneficiar o Benfica quando a sua tendência é mais azul e branca!

Mas não foi só isso que eu não percebi. Também não percebi porque é que todos os portistas, treinador e presidente do clube incluídos, se transformaram, de um dia para o outro, em paladinos do Sporting e da justiça futebolística. Continuaram dragões, mas vestidos de verde! Vieram a terreno defender o clube de Alvalade e, claro está, atacar e pressionar as equipas de arbitragem. Eu não percebi nada disto. Até ontem. Ontem já percebi para que lado, verdadeiramente, errou Capela, na Luz. Ontem, o Futebol Clube do Porto recebeu o Vitória de Setúbal. O Porto jogou melhor e ganhou por 2-0. Nada a dizer. Excetuando os dois penaltis que o árbitro não teve a coragem de assinalar contra o FCP no estádio do Dragão! Sim, é precisa muita coragem para fazer uma coisa dessas numa semana em que houve comentadores portistas a dizer que gostavam de apanhar no Dragão o árbitro do Benfica-Sporting. Aquilo soou a ameaça ao Capela, mas foi o Xistra quem, ontem à noite, se encolheu, faltou-lhe o ar por duas vezes e não conseguiu soprar no apito. Como disse Pinto da Costa na segunda feira: Foi limpinho!

jpv


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Crónicas de Maledicência – A Bela e o Monstro

Crónicas de Maledicência – A Bela e o Monstro

Há uns meses atrás, um presidente de câmara italiano conseguiu fazer aprovar uma lei, reparem bem, aprovar uma lei que proibe as mulheres feias de andarem em biquíni pelas ruas da sua cidade. O ridículo da situação assenta, não só na discriminação que a lei envolve, mas, sobretudo, nos critérios! Como é que o tipo diferencia as bonitas das feias? Quem são as belas e quem são os monstros? E haverá polícias da fealdade a dizerem:
– Minha senhora, vista-se, por favor.
– Então porquê, senhor guarda, eu estou de biquíni.
– Pois, mas a senhora não pode!
– Não posso? Porque?
– É que a senhora é feia!
Enfim, a lei passou e, ao que parece, quem for feia, seja lá isso o que for, não pode circular pelas ruas em biquíni.

Nem de propósito, esta semana, na Arábia Saudita, três jovens foram detidos, presos e deportados por serem demasiado bonitos! É impossível não imaginar o ato de detenção:
– Alto! Mãos ao ar! O senhor está detido!
– Mas, senhor guarda, o que é que eu fiz?
– O que é que o senhor fez? Então não se está mesmo a ver? O senhor embelezou demasiado!

Enfim. É o mundo que temos. É a cultura que temos. Com preciosidades e maravilhas. Com atropelos e preconceitos. Fiquei a pensar qual será a linha que separa uma pessoa bonita de uma demasiado bonita?

Daqui, deste cantinho luso-moçambicano, não consigo evitar um conselho: e que tal se os jovens sauditas fossem para Itália e as matrafonas italianas, classificadas como feias, fossem para a Arábia saudita?

É normal que, quando o nosso mundo se entrega desta maneira à forma, o conteúdo se degrade. E quando o conteúdo se degrada, a Humanidade segue caminhos perigosos, afasta-se da fraternidade e da justiça, valores maiores da nossa convivência social.

Tenho dito!
jpv


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O Tecido da Vida


As Cores da Capulana

O Tecido da Vida

É um pano colorido,
Enrolado ao corpo,
Às formas cingido.
Tem a luz da manga
E a forma da papaia,
Pode ser teu lenço,
Mulher,
Pode ser tua saia.

Saíste na rua,
No Sábado,

E foste comprar
Tua capulana,
Na Guerra Popular.
E logo ali,
Na porta da loja,
Te fez a bainha,
Com dedo certeiro
E uma máquina antiga,
O hábil costureiro.

Cobres a tua vida,
E quando vens de parir,
Colas ao teu corpo
Um menino a dormir.
Enrolado com o mesmo colorido
Do tecido em que tinhas nascido.

Tua capulana é teu mundo,
Teu limite
E tua fronteira.
Enrolam-te nela
De pequenina,
E enrolada ficas
A vida inteira.

jpv
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Aceda à secção “As Cores da Capulana”


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As Cores da Capulana

Caros Amigos e Leitores,

Estão a ser produzidos e serão publicados aqui, em Mails para a minha Irmã, poemas sob o título genérico de “As Cores da Capulana”.

São, naturalmente, textos de inspiração africana e, em particular, moçambicana.

Ora, como MPMI está a ficar mesmo muito cheio, criámos um sub-blogue onde se arrumarão os poemas da secção “As Cores da Capulana”. Eles serão publicados em MPMI, mas o índice remeterá para a nova página.

Os primeiros textos surgirão ainda este fim de semana.

Boas Leituras!


jpv


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Crónicas de África – A Avenida da Guerra Popular


(Alex)                                           (Iago)

Crónicas de África – A  Avenida da Guerra Popular

Maputo, 27 de abril de 2013

Foi um namoro difícil. E, mesmo assim, ainda não acabou.
Eu gosto de andar na Avenida da Guerra Popular. Há milhares de pessoas em todas as direções, compra-se e vende-se tudo e mais alguma coisa. Se precisamos de alguma coisa que não estamos a encontrar, aproximamo-nos de uma banca de venda que pode até nem ter nada a ver com o que procuramos, dizemos o que queremos e, em minutos, o artigo aparece. O artigo, ou alguma coisa parecida! E aí é que está o busílis da questão. Em Maputo acontece com frequência não ser o vendedor a adaptar-se às necessidades do cliente, mas o cliente adaptar as suas necessidades à oferta do vendedor.

Há três semanas atrás conheci o Dinis. Pedi-lhe um equipamento do Sporting, tamanho L, para o meu filho, e dois equipamentos do Benfica, deste ano, temanho 3XL, um para mim e outro para o Alex. Ele disse que só tinha o do Sporting. Dei-lhe uma semana para conseguir o que eu queria. A semana  passada tinha o do Sporting e os do Benfica, mas em tamanho L. Lá lhe expliquei que não serviam, eu precisava mesmo do 3XL. Voltei a dar-lhe uma semana e hoje ele tinha o que sempre teve, o do Sporting e do Benfica tinha um 3XL do ano passado e dois L deste ano. Enfim… comprei-lhe o do Sporting e o do Benfica 3XL… É p’ró Alex, o gajo tem de se contentar… ainda por cima é bem giro. Preço em Portugal: 125€. Preço na Avenida da Guerra Popular: 250 meticais que é como quem diz 6,25€. Com etiqueta e tudo! Para a semana ainda lá volto… vi lá uma camisola para o Iago muito gira…

A Avenida da Guerra Popular é uma das mais concorridas e movimentadas de Maputo. É também uma das mais esburacadas. As coisas estão relacionadas, como se compreende. Vende-se fruta, verduras, amendoim, caju,  sapatos, sapatilhas, roupa comum, roupa de noite, roupa de cerimónia, antenas de televisão, cabos elétricos, cabos de vídeo e som, pilhas, baterias, telemóveis, champô, perucas, extensões para o cabelo, unhas, detergentes,  cães, mochilas, capulanas, rádios, pens, etc, etc, etc… não se negoceia a 50% do preço pedido, mas a cerca de 30% do preço pedido. Andar por ali, entre as gentes, perguntado, oferecendo, regateando, comprando, rejeitando, é sentir o verdadeiro pulsar da genuína Maputo. Nunca me senti em perigo, pelo contrário, sempre muito bem acolhido, com toda a gente a querer resolver as minhas necessidades. Um dia destes estava lá e diz o Dinis para um moço atarracado mas de estatura sólida:
– Sai daqui rato grande!
Eu estranhei:
– Oi, que é isso? Porque é que estás a chamar rato grande ao rapaz?
– Ora boss, ele é pequeno para gente, mas é grande para rato!
E pronto. Calei-me. Ou melhor, perguntei:
– Então os meus equipamentos?
– Eh boss, só tenho pequeno… mas olha, anda comigo…
E fui. E percorremos toda a avenida de amigo em amigo até eu estar razoavelmente satisfeito…
– Olha lá, irmão Dinis, donde é que vem este material todo?
– Eh boss, isto vem tudo do Vietnam.
– Então, são cópias!
– Nada boss, isto são cópias originais!

E pronto, contra esta argumentação, há pouco a dizer… é a Avenida da Guerra Popular no seu melhor!


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Crónicas de África em Imagens – Kruger Park

Crónicas de África em Imagens – Kruger Park

Kruger Park, África do Sul, 7 de janeiro de 2013

O Kruger é um dos maiores parques naturais de África. Tem cerca de 400km de comprimento (norte-sul) por 200km de largura (leste-oeste) numa área de quase dois milhões de hectares. A variedade de espécies animais é assombrosa bem como a quantidade das mesmas uma vez que é possível observá-las com relativa frequência.

Tem vários campos para a estadia dos seus visitantes. Há um limite de velocidade de circulação dentro do parque que é de 40km/hora. É obrigatório permanecer sempre dentro das viaturas e os animais têm prioridade de circulação caso surjam na estrada. Ou seja, deve parar-se o caro e esperar que lhes dê na tola a vontade de ir embora! Normalmente, os portões do parque abrem pelas 5:30h e fecham pelas 18h. Estes horários variam de acordo com as épocas.

Ao contrário do Hlane, o Kruger, embora seja muito bom para descansar, apela mais à aventura e à descoberta dos espaços onde se podem avistar os animais. Nós ficámos no Skukuza Rest Camp e, em três dias, tirámos cerca de 3000 fotos! Ou seja, escolher as 32 que aqui apresentamos foi uma dor de cabeça.

Se, por acaso, passar por África, sei lá, ia ali na avenida da Liberdade a caminho do Terreiro do Paço e, de repente, perde-se e dá consigo em África, então não deixe de visitar o Kruger. Aqui ficam as “capturas”:


Este preguiçoso, curiosamente, foi fotografado da “Crocodile Bridge!


Já não há respeitinho nenhum!
A deitar a língua de fora aos visitantes!


Também deves ter a mania que és alto!


– Vamos às compras?
– ‘Bora lá que eu preciso de vegetais.


– Sou muito gira não sou?


– Anda cá, não vás para aí incomodar esses senhores…


– Olha aqui a pôpa do je!


Um dos símbolos do Kruger.
São muito giros, dinâmicos e há aos pontapés por todo o parque.


É raro conseguir apanhá-las poisadas tão perto.


– Eu sou do FCP! Ó p’ra mim tão azulinho!


Momento de rara beleza.
Foto LHBF.


Ainda não amadureceram. Estão verdes!
A posar para a foto.


Outro dos símbolos do Kruger.


A família saiu à rua.
– Espera, mamã, espera!


Espécie rara!


– Ó pá, por acaso ’tás a ver aí alguma passadeira?


Quem é que usou o inseticida para leões?


 Andas com esse mau humor desde que perdeste com o Benfica.


É penalti, é penalti! Está um leão no chão, tem de ser penalti!
Sorna!


Ajoelhou?…


Gosto de teu casaco!


– Eu sou do SLB. Ó p’ra mim tão encarnadinho!


Olha lá não te engasgues.
O springbok é um símbolo do Kruger e da RSA.


– Ó môr, o que é isso aí nos cornos?
– É limpeza automática!


– Cais leão, cais quê? O Rei sou eu. Ó tira lá uma foto, anda!


– Ó querido, és tão retorcido!


Alvo fácil!


Selvagem, eu?
Naaa… até venho aqui ao restaurante beber um cafezinho.


Outro que não atravessa na passadeira.
Ainda venho aqui dar uma formação de prevenção rodoviária.


Quem pode, pode. Quem não pode, espera.
Neste caso, esperámos uns 20 min. que a brincadeira acabasse.


Pormenor do alojamento.


A Coke by the river.

jpv

Todas as imagens foram
captadas por mim ou familiares.
Pode clicar nas fotos para aumentar um pouco.


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Crónicas de África em Imagens – Hlane Park

Crónicas de África em Imagens – Hlane Park

Hlane Park, Suazilândia, 26 de dezembro de 2012

Começámos, em janeiro último, a publicação de algumas “Crónicas de África” com menos palavras e mais imagens. Entretanto, interrompemos devido a razões de ordem diversa, nomeadamente, falta de tempo e prioridades de publicação. Contudo, ficaram algumas coisas por mostrar que, pensamos, valem a pena. Mostrá-las-emos por estes dias.

O Hlane Park (lê-se Chelane) situa-se na Suazilândia. É pequenino, não tem a variedade nem os recursos do Kruger. Simplesmente não é comparável. Mas tem aspetos encantadores. O primeiro deles é ser um parque ideal para repouso. Precisa de dormir, ler, estar em paz e não se importa de tropeçar em alguns dos animais que caraterizam a vida selvagem africana? É aqui. O Hlane tem um restaurante de frente para um enorme lago onde a bicharada vem beber ao fim da tarde ou pela manhãzinha. As cabanas não têm luz elétrica, os frigoríficos, por exemplo, são a gás. Ao final da tarde, os funcionários visitam as cabanas e acendem os candeeiros de petróleo deixando um grande à porta da cabana. Assim, quem vier espreitar a rua pela noite encontra o breu cortado pelas chamas tremeluzindo aqui e ali. É um local simpático, muito bom para descansar e para um primeiro contacto com a vida selvagem.  Para quem se desloca de Moçambique, apresenta outra vantagem, é que a fronteira mais próxima não é a de Ressano Garcia, mas da Namaacha que é muito mais tranquila. Demora 15 minutos a passar para o lado de lá, já incluindo uma conversa com o guarda. Aqui ficam algumas “capturas”:


As boas vindas.
A primeira foto do dia e à chegada foi tirada pelo Iago. Olá!


Fazem-se uns passeios agradáveis nestas coisas.
Uma adaptação do melhor carro do mundo.
Defender way of life.


Quase passava despercebido.


– Ó malta, já saíam daí ou quê?
– Ou quê!
– Pronto, deixem-se estar que a gente espera.


O Iago “à porta” do restaurante.
Já se comia qualquer coisa…


Foto tirada pelo Iago a 5m da criatura.
Deu para sentir o poder!


Olha, como dizia o outro, a avaliar pelas manchas, esta sofre do fígado!


Acolhedor!


Sala de convívio.


Já bebias qualquer coisa…


As horas que eu esperei para este artista sair do banho!
Tinha muito o que lavar, é o que é…


Muito acolhedor…

jpv
todas as imagens foram
captadas por mim ou familiares.