Seara
No andar,
A força da terra.
No olhar,
O espanto do céu.
Na mente,
O sonho de luz.
Nas mãos,
Pouco de seu.
Na voz,
A melodia do amanhecer.
No peito,
A vontade de viver.
Em cada dia,
Um gesto certo
E outro impreciso.
A ciência antiga
Nas coisas simples
E nas complexas.
No ventre,
O calor da seara por ceifar.
Um grito contido
No pecado do prazer.
Escapa-se um gemido
Na hora de acontecer
Vida.
Prometida.
Em teu seio de acolher.
jpv

10/09/2012 às 12:11
Amiga Fernanda, muito grato pelo retorno… são palavras que animam e muito!
Helena, comentário breve, mas poderoso! Volte sempre… Obrigado.
Anónimo… há de colher, há de colher!
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08/09/2012 às 14:45
Não quero morrer antes de ter colhido um tal gemido!
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08/09/2012 às 02:12
Se “A Paixão de Madalena” me deixou, por enquanto, expetante, este poema, em aparência simples e casual, destila uma sensualidade que toca o intimo da leitora.
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07/09/2012 às 15:40
olá bruxinha. Gratp pela simpatia e… Volte sempre. Com carinho, jpv.
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07/09/2012 às 14:21
Olá, João Paulo, pegando na resposta ao comentário anterior, devo dizer que não deverias sentir dúvidas em conseguir passar a mensagem que pretendes através da poesia, é uma coisa que sai tão naturalmente como entra em quem lê. Mais um poema encantador!
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07/09/2012 às 12:53
Olá bom dia!Passei para fazer uma visita e adorei o que vi,lindo parabéns beijos.
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07/09/2012 às 00:17
Obrigado, Amigo João, volta sempre. é uma alegria e um prazer ter-te por aqui. e; já agora, uma responsabilidade. Sabes a estima e o respeito que te tenho.
Pérola, com todo o carinho lhe digo que é isso mesmo… não só, mas isso mesmo… Ainda bem que comentou. Não estava certo de ter conseguido passar também essa mensagem. Muito obrigado e volte sempre.
jpv
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06/09/2012 às 22:58
Uma seara erótica.
Gostei muito.
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06/09/2012 às 22:55
espetacular!
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