Recentemente, fiz uma transação desse tipo e consegui ir ainda mais longe do que o meu avô. A razão é simples. Transacionei por boca, como o meu avô, mas sem dinheiro. Uma coisa do tipo, Toma lá disto que eu tenho e dá cá disso que tens tu para dar. E não estou a falar de feijões. Estou a falar de estarem vidas envolvidas.
Nestes casos, a única moeda válida é a confiança. E como é que se sabe que as notas não são falsas? Não se sabe! Confia-se. É por isso que se chama confiança. Uma coisa vos garanto: superado aquele momento inicial em que estamos medindo a decisão, uma vez assumida esta, há poucos sentimentos mais reconfortantes e realizadores do que confiar-se numa pessoa só porque sim.
Agradeço ao D., intermediário da transação, por nos ter apresentado a todos, primeiros e segundos outorgantes da vida, da confiança e da ação dos homens de bem.

