
Mãe
Tens na voz
Um tom suave
De ternura
Que me diz
Viver em nós
Um sentimento sem fratura.
Aceitas para mim
A minha vida
Como se fosse tua.
Entregas perdida
Na minha decisão
A tua alma nua.
E sofres baixinho
Para não me incomodar,
Como se o teu carinho
Pudesse estorvar.
Tens gestos
E cuidados mil,
E tens, como ninguém,
A bater-te no peito
Um coração de Mãe.
Sossega…
Não há tormenta
Nem tempestade
Que nos ameace.
Passe o que passar,
Não há humano evento
Capaz de desatar
Este enlace
De Amor.
Nasci de ti,
Em dias de felicidade
Desmedida.
Vives em mim
Os dias todos
Da mesma vida.
Sossega, Mãe…
Não deixes que a tua voz
Perca o cristalino e a alegria
Com que me disseste um dia
Que tudo correria bem.
E eram lei as tuas palavras.
Lei sagrada,
Gravada em certezas de Mãe.
jpv
23/07/2012 às 20:43
Não Mana, não conheço. Todos nós tratamos a informação e perdemos espontaneidade. A nossa mão continuou sempre sendo espontânea… e genuína! Mano.
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23/07/2012 às 20:22
Conheces sorriso mais verdadeiro,mais espontâneo, mais transparente do que o da nossa mãe? 😉
Beijo
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