Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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Um Aceno

Um Aceno

Um aceno,
Um adeus,
Um abraço.
Uma vontade interrompida
E o quebrar de um laço.

Foram esperanças
E ilusões,
Pequenos sonhos
De grandes dimensões.
E foi o entusiasmo,
A entrega
E a dedicação.
Foi um agarrar firme
E foi um abrir de mão.

Foi a força
De vencer.
Foi a intenção
E foi o crer.
Foi o rasgo.
A sorte que se fez,
O azar que bateu.
Foi um homem que cresceu.

E foi a vertigem.
Foi a decisão
Na ponta da coragem.
Foi um peso.
Foi um homem engolido na voragem.

Foram palavras.
As que se disseram
E as que ficaram por dizer,
As coisas que se fizeram
E as que ficaram por fazer.

Foi um tempo
Longo
E escasso.
Foi uma vida,
Em breve
E curto estilhaço.

Foram as minhas virtudes
E os defeitos meus
Condensados em poucos gestos.
Um aceno.
Um adeus.

jpv


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Conversas Vadias – De Férias

Conversas Vadias – De Férias

– ‘Tou chateda!
– Chateada? mas tu ’tás de férias!
– ‘Tou de férias? Como é que estou de férias se ainda tenho todas as batatas quentes na mão? Isto é sempre assim, no dia de ir de férias é que me cai tudo em cima.
– Sim, mas eu não vou de férias!
– Obrigada pela compreensão!
– Não tens de quê.

jpv


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Citação do Continente e do Conteúdo

“A vida de um homem cabe num saco do Pingo Doce!”

jpv


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Por causa dA Dívida – EPÍLOGO

Por causa dA Dívida
EPÍLOGO

ALGURES NAS AREIAS TÓRRIDAS E DESÉRTICAS DO SAHARA…

– Ventoiiiiinha!
– Sim, chefe, diga, chefe.
– Está um calor que não se pode. Vá buscar um garrafão de água ao jipe…
– Sim, chefe, mas, ó chefe…
– Diga…
– A história não tinha acabado? E na disputa entre os dois autores o Senhor João Paulo não reconheceu, no final do último capítulo, que a Dona Dulce tinha vencido?
– Deixe-se de parvoíces Ventoinha. O Senhor João Paulo só admitiu aquilo para que a Dona Dulce e a Dona ISA E. julgassem que tinham ganho…
– Mas, ó chefe, assim isto nunca mais acaba, pode haver sempre mais um capítulo!
– Irrraaa que é burro! Ventoinha, isso seria possível se o Senhor João Paulo tivesse numerado este capítulo, por exemplo com o número 19. Acontece que o Senhor João Paulo, inteligente e excelsa criatura, chamou a este capítulo EPÍLOGO! Você sabe o que é um epílogo homem?
– Nem conhecia a palavra, chefe.
– Irrraaa que é burro! Um EPÍLOGO é o capítulo que fecha uma história, a partir daí não pode ser mais continuada. É o fim!
– Eh chefe, o Senhor João Paulo é mesmo superior, certo?
– Certíssimo! Aproveitou-se dessa falha da Dona Dulce que em vez de fechar a história, limitou-se a numerá-la… é um homem muito inteligente!
– E ó chefe e nomeadamente e o que é que gente veio aqui fazer?
– Irrraaa que é burro! Você está no deserto, tem areia a toda a volta, tem uma pá na mão e pergunta o que é que veio cá fazer?
– Sei lá chefe e nomeadamente e apanhar um escaldão.
– Irrraaa que é burro! Veio cavar, sua cavalgadura, veio cavar… olha aqui está… EUREKA!!! Em cheio… Viemos carregados de mapas e bússolas mas isto deu resultado, é aqui mesmo!
– Ó chefe, sente-se bem? Isto são só uns arbustos…
– Abra os olhos, sua cavalgadura, que figura desenham os arbustos?
– Um X!
– E onde é que está sempre o X?
– Na palavra táxi?
– Irrraaa que é burro! No local do tesouro, sua besta! Comece a cavar que eu vou enviar um pombo-correio ao Senhor João Paulo a dizer que encontrámos o tesouro. Estamos ricos! Cave, homem, cave!
– Chefe, chefe, encontrei o baú! Está cheio de moedas de ouro e tem aqui um livro…
– É muito ouro?
– Eh chefe, mais do que alguma vez eu imaginei que existisse!
– E qual é o título do livro, Ventoinha?
– Na capa diz assim: “Por causa dA Dívida” pelo fabuloso João Paulo Videira e suas carinhosas ajudantes, Dulce Morais e ISA E.
– Certo, na mouche! Agora leia o último parágrafo.
– Certo, chefe e é nomeadamente para já, chefe. Ó chefe, o que é um parágrafo?
– Irrraaa que é burro! Leia essa parte final que diz epílogo…
– Eh chefe, somos nós no deserto, chefe…
– Ó homem passe à frente, leia o último trecho, o que está escrito em itálico porque é suposto estar a ser lido por si…
– Certo, chefe, é para já, chefe.

ILHAS SEYCHELLES

Num resort turístico nas Ilhas Seychelles, com cabanas de fundo envidraçado sobre o mar, pequenas praias privadas e areias alvíssimas e águas marinhas de um azul cristalino. Através da água do mar vê-se o fundo do oceano, seus corais e peixes multicolores. Numa enorme toalha de praia estão Huguinho e Joaninha beijando-se apaixonadamente depois de terem resolvido juntar os trapinhos por sugestão do multimilionário autor João Paulo Videira que descobriu um tesouro antiquíssimo nas areias do deserto do Sahara. Ao lado deles, recostados em duas enormes cadeiras espreguiçadeiras, estão Marinho e Belinha que bebem um refresco de leite de coco a partir do próprio fruto chupando por uma palhinha. Ela está a ler uma revista cor-de-rosa e ele tem um jornal desportivo sobre o peito mas adormeceu há muito e está apanhar um escaldão. O magnânimo João Paulo Videira pagou-lhes as dívidas e indemnizou as vítimas das suas vigarices e trouxe-os consigo para lhe fazerem companhia, afinal de contas, são uma criação sua. No meio do mar estão Patilhas e Ventoinha a pescar e a conversar animadamente. Num lançamento desajeitado, o anzol de Ventoinha atinge o rabo de Patilhas e ouve-se ao longe, Irrraaa que é burro!
Um pouco afastado deste grupo está João Paulo Videira recostado numa cadeira espreguiçadeira, com os joelhos dobrados e o seu caderno preto sobre eles. Está a escrever. Ajoelhada na areia, atrás de si, envergando um biquíni minúsculo em sua bunda redondinha e bronzeada está ISA E. que se dedica a massajar-lhe os ombros. Ao lado do escritor, também ajoelhada na areia, com um biquíni igualmente minúsculo em sua bunda encarnada queimada do sol, está Dulce que lhe vai passando um pouco de protetor solar no peito e nos braços. ISA E., com carinho no olhar, diz para Dulce:
– Quirida, o nosso JP é imbativéu, sê não acha não?
– Claro ISA E.! Só ele se lembraria de fechar uma história com o epílogo, como deve ser. Estou rendida à sua arte e aos seus encantos.
– Põe encanto nisso, quirida! Eli é tão espadaúdo! Músculo rijinho paca, viu?! JP, nosso amor, a massagem tá bem assim, tá?
– Muito bem ISA E. Você é ainda mais carinhosa ao vivo do que no blogue.
– E o creme, está bem assim, JP?
– Muito bem, Dulce, tens muito jeitinho.
– JP, é este o final que pensaste para “Por causa da Dívida”?
– Não, Dulce, isto é só parte do final… ainda falta um toque…
– Um toque quê, JP?
– Um toque apoteótico. Olha, aí vem ele… estás a ver a vegetação aí na parte de trás da praia?
– Estou, JP, mas não vejo nada…
– Olha com atenção, Dulce, e você, ISA E., olhe também…

Na vegetação por trás de JP começa por sentir-se um restolhar de gente e um som ao fundo como se fosse música, depois o som vai ficando mais elevado e mais nítido e percebe-se que é um ruído imenso de festa. O primeiro a surgir é o Brutamontes Quebra-Ossos. Com sua força descomunal traz um bar de madeira às costas atira com ele e o bar fica cravado na areia da praia, depois surgem dezenas de pessoas da vegetação, todos amigos e leitores de JP, Dulce e ISA E. Os homens trazem geleiras com bebidas frescas e rádios às costas, as mulheres, trazem saias ao estilo havaiano, colares de flores e biquínis diminutos e vêm todos a dançar e a cantar, Brasiiil, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá… Marisete Zanon passa dançando e pulando e deixa um beijo na testa de JP marcando-o com batom, abraça-se a ISA E. e Dulce e lá vão cantando e dançando, abanando suas bundas ao ritmo da música enquanto balançam os braços para cima e para baixo. Depois chegam Marly, Bia Hain, Antônia Ivani, Claudia Fernandez, Elaine Neves, Vera, Ingritt Maiara, Sofia Toscana, Milton Alves e tantos, tantos outros amigos de ISA E.E quando o sotaque brasileiro parecia tomar conta da praia, surge do arbusto o Clã do Comboio, primeiro, a Senhora das Caralhotas, não se vê o biquíni, está tapado pela bunda e pelos enoooormes seios, depois a Senhora da Revista de Culinária, o Rapaz do Fato Cinzento, um Tipo Careca a que a gente Chama Álvaro, o VM, O RB e todos os outros dançando e pulando ao som da música. Por fim entram na fantasia os leitores de Dulce e JP e tomam conta do pedaço. Joga-se à bola, dança-se, brinca-se à apanhada e há risadas ecoando no ar. O Brutamontes Quebra-Ossos começa a distribuir caipirinhas, todos cantam e dançam e riem e fazem a festa da amizade em português, a festa da fraternidade sem fronteiras, com muita música, muita alegria, muita paz e, claro, biquínis diminutos! À medida que vão dançando, afastam-se um pouco de JP e o escritor contempla-os e pensa, Isto, sim, é um final digno da mais louca Bologonovela da Web. Nesse preciso momento, uma lágrima corre-lhe pelo olho, mas tem de ser… ele empurra a caneta para o papel e escreve… FIM!

jpv


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Por causa dA Dívida – XVIII

Caros Leitores e Amigos,

A blogonovela “Por causa dA Dívida” atingiu o cúmulo do non-sense… bem talvez não tenha sido o cúmulo…

Enfim, eu planeara com a Dulce Morais do Crazy 40 Blog escrever 18 capítulos. Acontece que cresceu entre nós e as personagens alguma competição e depois essa competição começou também a ser entre os dois autores. Uma coisa do tipo, vamos lá a ver quem é que trama quem.

Calhou-me escrever o penúltimo capítulo, o 17 e aí tentei “arrumar” a Dulce incluindo a ISA E., autora do blogue “Diário de Um Ano Bom”, na história e dando-lhe a função de escrever o último capítulo.

Claro que a Dulce trocou e-mails com ela e juntas acabaram a tramar-me no capítulo 18, aqui, depois de uma publicação de ISA E., aqui, que me retirava da escrita da história e recolocava a Dulce no comando. Ou seja, as mulheres uniram-se e pensaram que me ganharam, mas, quer a carinhosa brasileira, quer a ternurenta franco-portuguesa se esqueceram de um pormenor. O pormenor que me dará a vitória final!

Qual pormenor? Esperem umas horitas… ainda hoje será servido em bandeja de prata!


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Sequência dos últimos capítulos de “Por causa dA Dívida:



e a seguir… hahahaha…

jpv


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Pequeno-Almoço


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Bom dia!
Como sabem o pequeno-almoço é uma refeição importantíssima e determinante no nosso quotidiano. Ora, é  ponto assente que um dos alimentos que deve fazer parte do pequeno-almoço é o pão.

Há uns pãezinhos que eu adoro, muito fofinhos, muito saborosos, que se comem como cerejas, são pequeninos e compram-se no supermercado. Hoje, contudo, assustei-me. É que, ao ler a ficha dos ingredientes, quase não ia encontrando a farinha e a água!

Eh pá, vocês já viram que se faz pão com emulsionante, enzimas, ácido asccórbico, reguladores de acidez, etc.. onde é que a malta vai parar? Na minha juventude, pão era farinha, água e sal… 

Enfim, aí fica a prova. Mas lá que são bons…
jpv


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Por causa dA Dívida – XVII

Por causa dA Dívida – XVII

– Ventoiiiiinha!
– Sim, chefe, diga, chefe.
– Abra a porta!
– Não prefere uma janela, chefe?
– Irrraaa que é burro! Não é para arejar, sua cavalgadura, é para entrar quem bate!
– E quem é que bate, chefe?
– Irrraaa que é burro! E como é que eu sei se a porta está fechada e as pessoas estão do lado de fora?!
– Chefe…
– Sim, Ventoinha…
– E se o chefe e nomeadamente não vê e como é que sabe que são pessoas e não é pessoa?
– Bem visto, Ventoinha!
– Bem visto e com a porta fechada!
– Abra a porta, cavalgadura!

– Bom dia, Senhor Inspetor Patilhas.
– Olha quem são eles! O Marinho e a Belinha… Ventoinha, aplique o código 666.
– O Livro do José Rodrigues dos Santos, chefe?
– Irrraaa que é burro! Quero lá saber do livro de um jogador de futebol! O nosso código 666!
– Mas ó chefe e nomeadamente o número não é esse, o do livro, bem entendido, e o José Rodrigues dos Santos não é um joga…
– 666! Já!!!
– E temos um problema, chefe…
– Irrraaa que nada acontece consigo! O que é agora?
– Esqueci-me, chefe, a gente trabalha tão pouco que eu esqueci-me do código!
– Irrraaa que é burro! É uma ordem de prisão! Meta-os na cela!
– Mas, Senhor Inspetor…
– Calem-se! Aqui a autoridade sou eu…
– Chefe, e temos e nomeadamente um problema…
– O que é que foi agora?
– Só temos um par de algemas, chefe, e os suspeitos…
– Culpados!
– Certo, chefe, os suspeitos culpados são dois!
– Irrraaa que é burro! Prenda cada um a uma argola das algemas e meta-os na cela!
– Ó chefe, mas a cela não tem porta!
– Meta-os na casa-de-banho!
– E depois onde é que a gente se alivia chefe?
– Irrraaa que é chato! Meta-os na cela do Brutamontes Quebra-Ossos!
– Ó chefe, e o chefe sabe porque é que lhe chamam Quebra-Ossos…
– Faça o que eu disse!
– Ó Senhor Inspetor, não faça isso, nós somos inocentes!
– Quais inocentes, quais quê! Tenho ordens superiores para os enjaular para sempre.
– Superiores? Nem houve julgamento!
– Nem foi preciso. A Dona Dulce e o Senhor João Paulo é que mandam nisto. Ou era isso, ou passavam uma borracha na minha existência. Perceberam?
– Safados! Autores malvados! Isto é uma injustiça! Ó Senhor Inspetor, foram eles que mataram a Alice Ferrier!
– Não sei nada disso e se soubesse fingia que não sabia!
– SOCORRO! INJUSTIÇA, INJUSTIÇA!!!

– Dulce…
– Sim, JP…
– Tenho de te tirar o chapéu. Grande Plano! Pões a Belinha e o Marinho a assinar um contrato que dá plenos poderes sobre o destino deles a uma tal de Alice Ferrier que não é mais do que um pseudónimo teu, matas o pseudónimo, enfias com o casal maravilha na cadeia para a vida inteira e livras-te, perdão, livras-nos, daquelas chagas para todo o sempre. Genial!
– Estás a ver, JP, nunca me subestimes. Eu disse que resolvia e resolvi.
– Dulce…
– Sim, JP…
– Mas a verdade é que eles não cometeram o crime e vão passar o resto da vida a apodrecer ao pé do Quebra-Ossos.
– Deixa-te de lamechices, JP. Eles são só personagens. Nem sequer são de carne e osso e estavam a tentar tomar conta da nossa história e a tentar tramar-nos.
– Está bem, mas, mesmo assim, não cometeram o crime…
– Queres que eles voltem?
– Não, não!
– Então, JP, caso encerrado.
– Caso encerrado, Dulce. E o que é que lhes vais fazer? Como vais escrever o último capítulo?
– Vou optar pelo óbvio. No último capítulo vou deixá-los presos com o Quebra-Ossos, vou indemnizar todos os que eles prejudicaram e vou dar uma lição ao Huguinho e à Joaninha que são dois adúlteros sem emenda. Que me dizes, JP?
– Acho bem, Dulce, acho bem. Tenho de reconhecer que o teu plano livrou-nos de boa… olha, olha, estou aqui a receber um e-mail da ISA E., a autora do Blogue “Diário de Um Ano Bom”. É bem simpática, não achas?
– Claro que acho. É muito carinhosa e muito generosa… olha, também estou a receber um e-mail dela. Qual é o assunto do teu?
– O meu chama-se “Mudança de Planos”.
– Olha que engraçado, JP, o meu também… acho que a ISA E. nos mandou aos dois o mesmo e-mail. Lemos em conjunto?
– Lemos. No meu telefone ou no teu computador, Dulce?
– No meu computador, JP.
– Ok, abre lá isso.

——————————————
De: ISA E.
Para: Dulce Morais
Cc: João Paulo Videira
Assunto: Mudança de Planos

Caros amiguinhos portugueses,
Estou adorando essa história “Por causa dA Dívida”, é muito engraçada, repleta de aventuras, como dizemos aqui no Brasil, é uma história jóia, muito legal. Sês são uns escritores maravilhosos e fazem uma excelente dupla. Suas personagens são muito cômicas e algumas são mesmo intrigantes. Foi uma excelente idéia escreverem juntos. Sês têm todo o meu carinho. Quando for o Carnaval, podem vir ao Brasil que eu ofereço o alojamento! Tenho acompanhado o desenvolvimento dos acontecimentos. O Patilhas e o Ventoinha são fantásticos e a Belinha e o Marinho são dois errados mas tem bom coração. E aqui surge a motivação deste e-mail. Eu penso que eles abusaram um pouco da sua paciência, mas também me parece que condená-los a prisão perpétua junto com o Quebra-Ossos é um castigo demasiado pesado até porque sendo sês os autores, os defeitos deles são só o reflexo dos vossos.

Assim, meus queridos, me permiti a liberdade de tomar algumas providências. Contratei um hacker, um pirata do ciberespaço, para entrar na área de trabalho dos vossos blogues, depois pedi para ele mudar as senhas de acesso e os bloqueei para sês.

E porquê eu fiz isso? Eu, ISA E., vou ser a autora do último capítulo de “Por causa dA Dívida” e nesse capítulo farei justiça e trarei algum equilíbrio a essa trapalhada que sês chamam de história. Claro que, para proteger o capítulo, ele será publicado no meu blogue, “Diário de Um Ano Bom”.

Foi o melhor a fazer para o bem de todos! Vos deixo com muita paz e muito carinho. Sua incondicional amiga,
ISA E.

————————————

– JP…
– Sim, Dulce…
– Não consigo aceder à área de trabalho do meu blogue!
– Nem eu do meu, Dulce…

jpv


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Crónicas de Maledicência – A Loja do Verdadeiro Cidadão

Crónicas de Maledicência – A Loja do Verdadeiro Cidadão

Caros leitores e amigos,
Cá estou, como prometido, a dar notícia da minha aventura numa Loja do Cidadão da província. A ideia era comparar com a mais central Loja do Cidadão do país: a dos Restauradores, em Lisboa, onde tive uma experiência lamentável e para esquecer. Ou melhor, para não esquecer e servir de exemplo do que não se deve fazer.

Aventurei-me pelo Portugal profundo e fui a essa bela e ribatejana localidade que dá pelo nome de Vila Nova da Barquinha. Pois é amigos, nem sei como descreva. Para começar, deixei de me sentir um coitado de um cidadão e passei a sentir-me um verdadeiro cidadão. 

Na Loja do Cidadão da Barquinha tudo é fantástico. Um edifício antigo completamente recuperado por dentro com excelente bom gosto, impecavelmente asseado, com uma primeira triagem de assuntos digital, efetuada numa máquina que tem mais de vinte assuntos. Ou seja, se clicamos em “Passaportes”, a máquina, a seguir, oferece as várias hipóteses do que se quer fazer com o passaporte. Lembro que em Lisboa havia, ao todo, quatro opções na triagem. Depois, duas pessoas a atender por assunto, ar condicionado que funciona, plasmas grandes e a cores ao invés dos monitores exíguos, a azul e branco dos Restauradores e, sobretudo, a diferença no atendimento. Em Lisboa atendiam quatro pessoas por hora, na Barquinha atendem uma pessoa a cada cinco minutos. E se em relação às primeiras diferenças se pode dizer que decorrem de haver menos afluência na Barquinha, a verdade é que, quanto à rapidez no atendimento, esse argumento não é válido. O tempo de atendimento de uma pessoa é o tempo de atendimento de uma pessoa quer estejam duas à espera, quer estejam duzentas. O que, de facto, faz a diferença, é a impecável organização que reina na Loja do Cidadão da Barquinha por oposição ao caos dos Restauradores.

E pronto, agora que já sou um verdadeiro cidadão resta-me esperar que chegue o passaporte… 

jpv


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Quando a Publicidade Fantástica Inova!


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Ora aqui está um exemplo de inovação: papel azul, uma rosinha ao centro, uma enunciação de competências em lista e em negrito e, uma nova funcionalidade, uma funcionalidade que cruza os poderes curativos de um professor vidente com as novas tecnologias: A LIMPEZA ESPIRITUAL.

É assim uma espécie de limpeza do disco aplicada ao esoterismo… enfim, regista-se o gosto do professor pelo asseio!
jpv